O que seria do correspondente internacional sem a Reuters? Do pauteiro da Sonia Abrão sem as merdas do Rafael Ilha? Do fim do mês sem os frilas? O que seriam das minhas noites viradas de textos pra amanhã cedinho sem o vício do café? Das pautas impossíveis sem fé? Das filosofias de botequim sem os jornalistas de botequim? O que seria do furo sem o faro? Da estagiária ambiciosa-incompetente-mas-gostosinha sem o editor-executivo que adora estagiárias-ambiciosas-incompetentes-mas-gostosinhas? Do crítico musical sem a palavra visceral? O que seriam das mesas-redondas esportivas sem os erros do juiz? Do fotógrafo no vermelho sem os bicos corporativos e os casamentos e as festinhas infantis? Do repórter arrumadinho que aparece na TV sem o produtor faz-tudo que não aparece na TV? O que seria da Rádio SulAmérica Trânsito sem os 439 quilômetros de congestionamento de Sampa? Do analista econômico sem o economês? Do currículo do foca sem as trapaças da Times corpo 16? O que seria do repórter sem o tesão de ser repórter?
Já comprou o livro do Duda Rangel? Conheça a loja aqui, curta, compartilhe. Frete grátis para todo o Brasil.
Curta a página do blog no Facebook aqui.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Dependência
Marcadores:
dependência,
jornalismo,
vida de jornalista
Assinar:
Postar comentários (Atom)