História 1: Baile gay, 4 horas da manhã, jornalista de TV batalha entrevista no meio do salão com um folião (ou foliã) ao som de “Cabeleira do Zezé” em altíssimos decibéis.
- Tá curtindo o baile?
- Não entendi (voz de traveco bem afetada).
- Tá curtindo o baile? (quase gritando)
- Se eu tô curtindo o baile?
- Isso. Carnaval tá muito quente?
- Loucura!
- E qual o seu nome, querida?
- Milão.
- Miltão?
- Milão, moro em Milão.
- Não, perguntei qual o seu nome!
- Ah, o meu nome?
- Sim!
- Sharon Cristina (voz ainda mais afetada).
- Primeira vez?
- Minha primeira vez? Foi com 15 anos.
História 2: Sambódromo, 7 horas da manhã, intervalo da transmissão da TV, narrador conversa com o produtor.
- Pelo amor de Deus, mais um café bem forte! Rápido!
- Calma, ainda faltam duas escolas de samba...
História 3: Camarote na avenida, 3 horas da manhã, jornalista de TV desinformado aborda atriz ao vivo.
- Primeira vez que você acompanha os desfiles?
- Não, não, já é a décima vez.
- Curtiu a Portela? É sua escola de coração, né?
- Querido, sou Mangueira desde criança.
- E a novela na Globo, como está?
- (Risos debochados) Gente, tô na Record há um ano!
História 4: Praça da Apoteose, Quarta-feira de Cinzas, fim da apuração, repórter, em meio a outros 32 jornalistas, tenta entrevistar o presidente da escola campeã.
- Uma palavrinha, presidente... Presidente?... Emoção?... Calma aí, gente, sem empurrar! Mão na bunda, não, mão na bunda, não...
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haha... oh delícia de profissão, hein? #fail
ResponderExcluirGrande Duda
ResponderExcluirHumos, papo-bravo.
ResponderExcluirwww.neuroticoautonomo.zip.net
huahauhuahua
ResponderExcluirAdoro seus posts =D
Meu carnaval já começou bem: primeiro com ese post, depois com a transmissão ridícula (que comentários sem graça de Paulo Henrique Amorim) na transmissão da abertura das Olimpíadas de Vancouver, pela Record.
ResponderExcluirE ainda terá muito mais com as Escolas de Samba na Globo (rsrsrsrsrsrs)
Tem a clássica "Fecha na Prochaska"
ResponderExcluirOlá a todos. Obrigado pelas mensagens. Os comentários do Paulo Henrique Amorim na abertura das Olimpíadas de Inverno foram de dar medo mesmo. Erick, muito legal a lembrança da frase "fecha na Prochaska". Inesquecível. Abraços.
ResponderExcluirDuda, eu amei sua forma de escrever...já é um jornalista com um senso de humor maravilhoso.
ResponderExcluirVou te seguir e quero receber seu currículo! Quem sabe??
Duda como pode? Você é muito engraçado! kkkkkk
ResponderExcluir"Gente, tô na Record há um ano!" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk adorei! Na Record as pessoas são tão apagadas, que nem seria tanta culpa do jornalista.
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