
Ficar acordada até as cinco esperando ele chegar do pescoção.
Empurrar o carro velho dele que sempre quebra de madrugada.
Suportar os amigos dele que não param de falar de jornalismo na mesa do bar.
Tolerar as reclamações de salário ruim, pauta ruim, editor ruim.
Acompanhá-lo em trabalhos free lance no sábado à noite ou domingo bem cedo.
Ler as matérias horríveis dele e dizer que ficaram ótimas.
Achar graça quando ele interrompe a transa para atender o pauteiro no celular.
Ouvir as histórias fantásticas da carreira dele quando vocês dois ficarem velhinhos sem dizer “querido, você já contou isso um milhão de vezes”.
Leia também: O amor nos tempos do pescoção
No meu caso, que tô formando em Jornalismomês que vem e namoro um publicitário webdesigner, amar é ter paciência com o TCC, ajudar no TCC, sugerir diagramação pro TCC, estudar os tutoriais dos programas utilizados no TCC, ilustrar o TCC e não ter ciúme dos 3 caras do grupo de TCC.
ResponderExcluirJornalismo mesmo é um sacerdócio, agora amar um....aff, se não for da área, tá lascada ou lascado!
ResponderExcluirO meu caso é ainda melhor - ou pior, não sei. Sou jornalista e ele também. O lado bom da coisa é que a compreensão acaba sendo maior, já que ambos sofrem dos mesmos problemas e enfrentam as mesmas situações.
ResponderExcluirEngraçado é q qdo alguém tá interessado diz: "Não é problema". Basta vc desmarcar uns 3 encontros pro amor ir embora.
ResponderExcluirJornalista só se reproduz em cativeiro. Fato.
ResponderExcluirNossa! é tudo o que de fato acontece! Sem contar que temos que estar sempre lindas para eles né?! mas como jornalista eu entendo, amo, cuido e faço tudo que tem direito.. sabia onde estava me metendo! O mais importante é o amor....
ResponderExcluirO problema é que nem sempre rola entendimento. Afinal pq um cara iria te ligar às 3h da manhã para falar que tem um morto se na teoria o teu horário é até às 18h?
ResponderExcluirMas vamos seguindo a vida, não largo o amor e nem o gravador.
Parabéns
Eita! Amar jornalista é complicadíssimo hehee. Sou casada com um jornalista e claro que muita coisa ali, seja ele ou eu, já aconteceu. Porém, quanto a um feriadão ainda não tivemos nenhum juntos, ou seja, nem deu para ir a tal "Vila inglesa", que dirá ir a Londres (só em sonhos - hehehe).
ResponderExcluirQuanto a pauteiro, nunca aconteceu, mas se acontecer algum dia, mandaria ele fazer o mesmo que eu naquele momento. E, por fim, quando estiver velhinha espero que não digamos um ao outro a mesma história mais de mil vezes.
Da nossa profissão só as alegrias!
Adorei o texto! Parabéns!!!
Muito bom seu texto! Penso que para entender e suportar um jornalista assim, só sendo jornalista também! Minha ex mulher é fisoterapeuta e não gostou muito quando a abandonei no dia do nosso aniversário de casamento "só" para dar um furo de reportagem! (Realmente era um furo).Por isso ela virou "ex". Já a namorada atual é jornalista e só fica brava quando não a levo junto na pauta! Rsrs.
ResponderExcluirO quarto comentário é da minha namorada e jornalista Mara Bianchetti. No nosso caso o entendimento é muito maior das situação, afinal, só nós dois sabemos as peculiaridades da profissão que escolhemos. Quando encontramos sempre temos muita história para contar!!
ResponderExcluirNo final o amor é o que vale!
Mandei meu namorado ler... kkkk
ResponderExcluirTem que ter amor demais.
ResponderExcluirViver ao lado de um jornalista - com todos os perrengues da profissão - é uma das mais belas provas de amor que alguém pode dar...rs. Obrigado pelas manifestações neste espaço. E muito amor a todos!
ResponderExcluirSó com muito amor, e isso infelizmente tá difícil de encontrar, alguém q aguente a gente! Boa sorte pra nós
ResponderExcluirFantasticamente verdadeiro.
ResponderExcluirhuaiosdoiuhasdoiuasd
Vou mostrar pra minha namorada pra ela já ir se acostumando. ;D
E quando é "Amar UMA jornalista"???
ResponderExcluirNo meu caso é chegar em casa "aos cacos" e encontrar cara feia e perguntas impróprias, mas no outro dia estar pronto/pronta para outro perrengue... rsrsrsrs
PArabéns pelo txt
Muito legal o texto. Sou jornalista e ele não, no início ele não entendi pq tanto esforço por uma maatéria,para ganhar ele dindim e tudo mai...Hoje em dia, é mais tranquilo,ainda bem. Já que nós jornalistas, sempre preferimos a profissão, ao invés do amor...
ResponderExcluirE olha que a profissão, não é lá essas coisas..
Parabéns pelo texto..
Alê
Vão-se as paixões FICA o JORNALISMO!
ResponderExcluirApesar de minha ex-mulher ter me trocado, tempos atrás, por um motoboy sarado com a metade da minha idade, ainda acredito que é possível conciliar jornalismo e casamento. Agora, conciliar jornalismo, casamento e sexo é um pouco mais complicado. Abraços.
ResponderExcluirhahahahahahahaha
ResponderExcluirai,meu Deus!
Adorei o post, na verdade me identifico com o blog. Namoro um moço que não eh jornlista há um ano, mesmo tempo que em que estou formada! É dificil, no começo era bem pior mas ainda hj ele não entende as coisas que a gnt tem que passar pra sobreviver dentro da profissão! Mas é isso aí a gnt vai vivendo e aprendendo né! =)
ResponderExcluirCara, você é o melhor!
ResponderExcluirVivi isso quando fui casado. Não durou nem três anos, mas imagine, dois jornalistas juntos...
Disputa de pautas, de veículos, de "sacadas"... Resultado: nem nos olhamos mais. haha
Jornalista tem que ficar solteiro e ponto! Quando não somos nós quem terminamos, somos deixados.
Bem que vc poderia escrever sobre amar uma Jornalista tbm,Duda!
ResponderExcluirPriscilla, sucesso. Na profissão e no namoro!
ResponderExcluirCristiano, não durou nem três anos? Tá bom, rapaz. Já soube de casamentos entre jornalistas que duraram menos de um ano. E não foram poucos.
Lívia, este é um post unissex. É só fazer uma adaptação de gênero.
Abraços.
Ei, não espalha! Assim os jornaleiros solteiros vão ter dificuldade pra arranjar namorada! haha
ResponderExcluir"Ler as matérias horríveis dele e dizer que ficaram ótimas."
ResponderExcluirTa aí uma coisa que meus namorados nunca fizeram; sequer liam o que eu escrevia!
Está ai o motivo da maioria dos jornalistas ser solteiro(a)
Muito bom texto. No início do namoro é ótimo. Somos compreendidos. Acham até o nosso trabalho o mais lindo. Entretanto, depois de um tempo, a pessoa quer correr léguas da gente...hehehehe.
ResponderExcluirParabéns pelo texto.
Oi, Cíntia, valeu. E as pessoas correm rapidinho. Beijos.
ResponderExcluirSó um jornalista pra aturar/entender outro jornalista.
ResponderExcluir"Ler as matérias horríveis dele e dizer que ficaram ótimas" é a cara da minha mulher! Ela sempre diz que minha matérias ficam ótimas mas agora eu desconfio.
ResponderExcluirEu não me importo de amar um jornalista. Desde que ele seja homem. O que é raro! Podia fazer um post sobre isso hein Duda?
ResponderExcluirConcordo, Lis.
ResponderExcluirThiago, espero não causar transtornos no teu casamento.
Anônima, prometo pensar com carinho na tua idéia.
Abraços.
OMG... Tem que amar mesmo.. hehehhe
ResponderExcluirMuito bacana.
ResponderExcluirE ainda ouvir ele dizer que vai pro carnaval se você estiver fazendo a cobertura da festa.
Como assim?? Mas vc NÃO vai estar curtindo...
Por que eu tinha q escolher uma profissão tão difícil!
Texto maravilhoso!
Rose e Maiara, jornalista tem que amar muito a profissão. Beijos.
ResponderExcluirLindo, lindo, lindo! Amar um jornalista é ser feliz! o/ #utopiafeelings
ResponderExcluirO meu caso é pior namoro um advogado careta,quadrado e acha que o jornalismo é coisa mais chata do mundo!!
ResponderExcluirMeu ex-marido terminou comigo depois de três anos. A principal reclamação: "você não tem tempo pra mais nada". Resultado: arrumou outra e ainda completou "ela tem tempo para ver e falar sobre filmes comigo". Hoje eu dou muita risada disso tudo, eram diálogos dignos de comédia da vida privada. Mas ainda arranjo outro jornalista tão atarefado quanto eu por aew... rss
ResponderExcluirOi, Ana Clara, nada como um jornalista para entender outro jornalista. Beijo.
ResponderExcluirE se é repórter fotográfico, a câmera fotográfica será a amante dele.
ResponderExcluirA câmera fotográfica será a sua rival!!
ResponderExcluirSou Jornalista, nunca namorei ninguém da área. Mas pretendo. Pois
ResponderExcluirsó assim, falaremos a mesma língua.
A "maioria é fodida".
ResponderExcluirDepende a conotação da palavra "fodida (o)"...
A minha esposa é jornalista. Não ganha o que a Fátima Bernardes ganha, por isso é "fodida" financeiramente; é também "fodida" porque mesmo ganhando menos que essa galera, ama o que faz e dá banho em milhares da área, quando transcreve suas entrevistas... Tem visão e conhecimentos privilegiados...Ela é "foda"!
O amor te deixa idiota , você pode até amar do seu jeito , mais será que ele pensa o mesmo sobre você, será que ele te valoriza o suficiente pra você aguentar essa palhaçada toda, ou você ama demais ou é acomodação
ResponderExcluirTeve gente que escreveu ou ao menos quis dizer, que o amor não tem lugar para concorrer com o jornalismo!
ResponderExcluirE entendo o porque de ver tanto jornalista solteir@s e reclamando que ninguém @s entende...
Alline Marques
ResponderExcluirCaracas, estou casada há três anos e as nossas DRs são sempre a mesma coisa: vc tem mais tempo para o trabalho do que para sua família. Dói, mas o pior que no fundo é verdade. Já mudei de emprego, mas sempre to além do horário trabalhando. Adoro essa correria, falta de rotina, desorganização da vida, falta de planejamento, e tudo mais. Mas qdo existe amor, tudo se supera, caso contrário o relacionamento vai para o buraco mesmo!
Alline, o importante é conseguir o equilíbrio, mas isso não é fácil, não.
ResponderExcluirPor isso que sou solteiro. Quem reclama é minha família, vivem dizendo que sou desunido e não quero passar o dia com eles. Reclamam do salário e de trabalhar além da conta. Pelo meu pai seguiria a carreira militar, mas sempre falo para ele, Paaaaai eu amo minha profissão, foi isso que eu escolhi. E ele finaliza dizendo. " Vai te a merda então" kkk sei que no fundo minha família sente orgulho de mim.
ResponderExcluirAmar um jornalista é: Se tornar um pouco jornalista do quanto começa observar mais o mundo,as notícias e o senso crítico geral.
ResponderExcluirÉ virar pauteira, pesquisadora e ouvinte/leitora fiel.
É quase se perder de você, pra depois se reencontrar e começar todo o processo outra vez.
Amar um jornalista é nunca ter uma vida normal mas ter a melhor possível quando o tempo vira amigo.
É tão complicado jornalista formar parzinho. Separei agora de um não jornalista depois de 21 anos. Nâo posso dizer que não deu certo ou que deu errado o tempo todo. Mas sou um pouco neurótica com esse negócio de desistir. Busquei outras profissões pra abastrair tipo policial mezzo sarado, mezzo informado, mas é difícil. Dizem que não combina muito essa mistura, apesar de conhecer um caso.
ResponderExcluirEd, gostei do "vai te a merda então". Muito bom.
ResponderExcluirLegal, Camila. Você até me deixou emocionado.
Golby, fico imaginando como se convive com um policial mezzo sarado, mezzo informado. Não deve ser fácil mesmo.
Abraços.