terça-feira, 18 de setembro de 2012

Frio na barriga


Jornalista sente um friozinho na barriga.

Quando começa a faculdade cheio de incerteza.

Quando sonha com o TCC.

Quando cai todo cru no mercado de trabalho.

Quando vai para a primeira pauta da vida.

Quando faz uma entrada ao vivo na TV.

Quando se aventura pelo jornalismo diário.

Quando escuta o chefe berrar “voa pro incêndio na favela agora”.

Quando o motorista doidão do jornal anda a 120 por hora para chegar à favela.

Quando vê o deadline estourando. E o bloqueio não ir embora.

Quando entra com uma microcâmera escondida (não me pergunte onde) no gabinete do vereador corrupto.

Quando chega a sua vez de fazer a pergunta na coletiva lotada.

Quando fica de frente com o seu ídolo da música para uma entrevista.

Quando precisa usar o inglês meio enferrujado.

Quando o namorado(a) vai emitir uma opinião sobre a sua grande matéria.

Quando resolve malocar uma empadinha do brunch no bolso. Ou melhor, várias empadinhas.


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8 comentários:

Hulda Rode disse...

Pior comentário não é nem do namorado, é o da mãe, rsrs. Mãe sempre elogia, mas a minha só aponta os erros.

Natália disse...

Acho que daqui a um ano (espero eu), vou sentir o "Quando começa a faculdade cheio de incerteza."

Raila disse...

Por enquanto só passei pelo primeiro. haha

Duda Rangel disse...

Hulda, o da mãe também dá um frio, sim.
Naty, boa sorte.
Raila, em breve, virão outros.
Beijos.

Anônimo disse...

Esperando as incertezas e a tao especial TCC ,em 2014 rs

Shirley Martins disse...

Incêndio na favela é sempre uma pauta desafiante, mas depois que queimei minha sapatilha do Piolho sou a primeira a se candidatar para ir!!
Desafio é o que há de mais legal nessa profissão.

Daniela Ayres disse...

A pergunta na coletiva pra mim é a mais friorenta hehe

Unknown disse...

Eu que sonhei tanto com o TCC, agora só quero que termine logo.