quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Avenida Brasil (versão para jornalistas) – último capítulo
Nina resolve conciliar as carreiras de cozinheira e jornalista, ambas sem diploma, claro. Depois de passar a novela toda ouvindo atrás das portas, ela se especializa em matérias de denúncia e chega a ganhar o Prêmio Zé Bob de Jornalismo Investigativo.
Cansado de ser explorado por Diógenes, o assessor de imprensa Darkson decide montar sua própria agência de comunicação, tendo como principais clientes o Bar do Silas, Monalisa Coiffeur e o Crepão da Noêmia. Fica famoso ao criar o follow-up com megafone.
Carminha, a editora malvada, confessa que matou Max. De tanto fazê-lo trabalhar, cinco, seis pautas por dia. Todo dia. Acaba louca e é encaminhada a um hospício só com jornalistas. Reclama da superlotação do lugar.
Suelen, a repórter-piriguete, segue dando para as fontes em troca de informações exclusivas e vira uma colunista famosa em Brasília. Sua frustração foi nunca ter descolado uma puta matéria com Roni, que sempre preferiu dar o furo para Leandro, repórter da concorrência.
Ao encontrar uma caixa de Toddynho no lixo, Picolé, um dos estagiários de mãe Lucinda, percebe que nasceu mesmo para ser jornalista. Arruma um estágio digno, abandona Lucinda e bota a velha no pau, pela bolsa-auxílio que ela nunca pagou.
Proibido de frequentar as coletivas de imprensa, porque ninguém aguentava mais ouvir tanta pergunta idiota, Adauto descola um emprego na agência de Darkson. Mas ao escrever “rilis para a inprença” em vez de “release para a imprensa” é demitido.
Para não mofar em casa, Tufão, o repórter que sempre sabe das notícias por último, aceita um emprego de crítico literário no jornal de Santiago – o Albieri Daily. É clonado pelo patrão e passa a trabalhar por dois com salário de um. Mas nem desconfia da trapaça.
Ao descobrir que Patrícia Poeta está deixando a bancada do JN para ter um programa matutino só seu, Zezé candidata-se à vaga e é a escolhida. Suspira ao sentar-se ao lado do bonitão do Bonner e, após dizer “boa noite”, tem sua imagem congelada. FIM DA NOVELA.
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9 comentários:
- Vanessa Corleone disse...
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"É clonado pelo patrão e passa a trabalhar por dois com salário de um. Mas nem desconfia da trapaça." ri horrores ahaha você é genial Duda.
- 18 de outubro de 2012 às 15:20
- Priscila Rodrigues disse...
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Olá Duda seu blog é muito bom. Sou uma leitora assídua e me divirto muito com seus posts (zoando a galera de jornalismo). Não por acaso, sou estudante de jornalismo e faço com uma amiga um blog sobre outros blogs http://jornalogg.wordpress.com/. Começamos agora. Você poderia dar uma entrevista para o nosso blog? Caso tenha interesse meu e mail é: priscilarodrigues_rj@hotmail.com
- 18 de outubro de 2012 às 15:37
- Suelen Cerbaro disse...
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Sensacional...Você é fera..dou gargalhadas lendo seus textos.
- 18 de outubro de 2012 às 18:02
- Luzia Medeiros disse...
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Teu blog é ótimo, principalmente esse tom humorístico.
Rir muito lendo isso. Seguindo. - 19 de outubro de 2012 às 09:24
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Gostei haha
FIM DA NOVELA - 21 de outubro de 2012 às 13:29
- Unknown disse...
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O follow up com megafone foi demais! kkkk
- 21 de outubro de 2012 às 16:03
- Duda Rangel disse...
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Vanessa, Suelen, Luzia, Leandro e Litiane, brigadão pelas mensagens.
Priscila, agradeço sua participação também. Pode me escrever no dudarangel2009@gmail.com passando mais detalhes, OK?
Abraços a todos. - 22 de outubro de 2012 às 23:23
- Fábio Rosa disse...
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Você é o cara, Duda!
Todos os alunos de jornalismo deveriam ter acesso ao teu blog para não ficar iludido com a profissão.
Afinal, "a gente de dana, mas a gente se diverte"! Forte abraço e parabéns. - 26 de outubro de 2012 às 13:13
- Duda Rangel disse...
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Fábio, valeu pelas palavras, meu caro. Abração.
- 29 de outubro de 2012 às 23:32