Pai é quem cria.
Quem cria o texto. Está tudo lá, os genes bons, as doenças hereditárias de sua escrita.
Matéria assinada é registro em cartório. Texto sem crédito é texto sem pai. Sujeito a teste de DNA no Ratinho.
O pai, o “quem cria”, cria também portfólio com as crias, tipo álbum de fotos do bebê.
Para mostrar para todo mundo. Para rever no futuro, quando a saudade bater.
O pai, o tal “quem cria”, fica sem dormir pela cria. Vive cheio de preocupação. Para ela crescer saudável. Sem informação errada, sem vírgula indevida. Lambe a cria bem lambida.
E jornalista não cria só texto. Cria variados tipos de cria. Cria ilusão. Barriga de chope. Cabelos brancos. Cria caso de montão.
Cria até gente de verdade. Humano mesmo, sabe?
Só precisa arrumar um tempinho para esta criação.
E frilas pelo resto da vida.
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sexta-feira, 10 de agosto de 2012
6 comentários:
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E como diria Raul Seixas: "Viva, Viva a pauta alternativa!"
- 10 de agosto de 2012 às 11:55
- Uma menina com uma flor disse...
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Você deve ser um pai e tanto, parabéns pelo texto...pai criativo!!!
Sou mãe, mas também tenho minhas crias, meus textos, meu blog. Aparece por lá! Tem um texto novinho sobre novos e velhos pais!
Até! - 10 de agosto de 2012 às 17:14
- Duda Rangel disse...
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Uma menina com uma flor, obrigado pela mensagem. Visitarei o teu blog, sim. Abraços.
- 12 de agosto de 2012 às 22:39
- Unknown disse...
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Uma cria poética neste caso. Conseguiu fazer bem essa analogia, aproveitando a ocasião, e um tema muito pertinente no mundo copycat de hoje. Parabéns, Abraços.
- 12 de agosto de 2012 às 23:06
- Fatima Abreu disse...
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Em época que existem "filhos" gerados de qualquer jeito e sem pais, é ótimo ler você.
- 14 de agosto de 2012 às 07:46
- Duda Rangel disse...
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W. e Fatima, agradeço as palavras. Abraços.
- 17 de agosto de 2012 às 14:34
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