sexta-feira, 14 de maio de 2010
Crônica sobre o nome composto
Eu, foca, segundo dia de trabalho na redação, fui imediatamente.
- Me diz uma coisa: como você vai assinar a matéria? Carlos Eduardo Rangel mesmo?
- Duda Rangel. Vou assinar Duda Rangel.
- Duda?
- É, Duda, qual o problema?
- Qual o problema? Duda, Cacá, Tetê funcionam muito bem no suplemento feminino, no colunismo social, no caderno de Cultura, mas não aqui. Percebe?
- Desculpa, mas eu sou muito mais Duda do que Carlos Eduardo.
Eu sempre odiei meu nome composto. Nome composto é a ofensa guardada na manga. A qualquer momento o agressor pode usá-la contra o dono do nome, para feri-lo profundamente. “Carlos Eduardo (leia-se “seu moleque estúpido”), vai já pro banheiro se lavar, porque você tá todo lambuzado de cocô do cachorro”, dizia minha mãe na infância. Ou “Eu já falei mil vezes que é você quem coloca o lixo pra fora de casa, Carlos Eduardo (leia-se “seu imprestável”)”, dizia minha ex-mulher. Duda é diferente. Duda é conciso, objetivo, está impregnado de amor materno, de tesão feminino. “Quem é o bebê mais lindo da mamãe? O Duda!” ou “Ai, Duda, assim que eu gosto, fundo, bem fundo.”
Além de ser ofensa, nome composto é feio. Lembra cantor romântico que vai ao programa do Raul Gil: “Vaaaamos aplaudir, Caaaarlos Eduardo”. Ou nome de atração brega de rádio AM: “Carlos Eduardo Show é su-su-sucesso”. Duda pode ser meio gay, eu sei, pode ser unissex, mas é o nome que eu gosto, que eu carrego com orgulho desde a minha infância.
- Então Duda vem desde a sua infância, repetiu o editor.
- Da primeira infância, da pré-primeira infância, do ventre, sei lá.
- Tá certo, esta será sua assinatura então.
Suspirei, aliviado. O jornalista Carlos Eduardo estava enterrado!
- Para ser sincero, prosseguiu o editor, eu imaginei que Duda tinha alguma coisa a ver com numerologia. Sabe essas viadagens?
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62 comentários:
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Sou Anna Karolina.
E quando meu nome era citado por inteiro, sabia que vinha pepino dos grossos.
Mas quando era Anna, Ká, Karol, Kazinha, sabia que seria apenas alguma conversa normal.
Mas não gosto quando sou chamada de Anna, e não sei a razão, por muitas vezes quando sou chamada de Anna, não assimilo que é comigo que estão falando. rs
E é fato, todas as pessoas que chamam Anna Karolina(é minha mãe foi cafonissima na grafia) ou Ana Carolina, viram Karol.
E quando me perguntando meu nome, falo Karol, ou Karolina, sempre corto o Anna ahaha ;)
Beijo Carlos Eduardo , ou Duda como prefere.Ótimo texto como sempre. - 14 de maio de 2010 às 10:40
- Fer Suguiama disse...
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huahuahua
Conheço alguém que vai adorar ler esse texto aqui! Genial, Duda.
Beijos! - 14 de maio de 2010 às 12:24
- Juliana Tavares disse...
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Já no caso de quem não tem nome composto falam o nome inteiro mesmo rs
Genial a sua crônica!
Beijos. - 14 de maio de 2010 às 12:53
- Pabline Felix disse...
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Excelente texto!
Eu compartilho do trauma do nome, só que sem apelido.
Sacou? - 14 de maio de 2010 às 13:16
- TetoSolo disse...
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Eu tenho um amigo que aderiu à numerologia, essas viadagens, saca? e ele nem tem o nome composto.... hahhaha
- 14 de maio de 2010 às 15:41
- Duda Rangel disse...
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Oi, Anna, quero dizer, Karolina, com K. Valeu por você ter aberto o coração neste blog.
Fer e Juliana, obrigado pelos comentários.
Pabline, a menina sem apelido, depois me conte melhor este teu trauma com o nome. Fiquei curioso.
TetoSolo, será que conheço este teu amigo? rs.
Abraços e beijos. - 14 de maio de 2010 às 15:56
- Paullo Di Castro disse...
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Sou Paullo Osório, é um nome forte demais, faz o povo falar de boca cheia, e pra "ajudar" mais tem outros três sobrenomes, preferi usar Paullo Di Castro, a gente sofre com o tal de nome composto, principalmente quando as pessoas acham que o segundo nome é sobrenome.
- 14 de maio de 2010 às 16:38
- Talita Cruz disse...
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Eu sempre achei "Carlos Eduardo" um nome muito bonito, e Duda é uma apelido muito carinhoso...Duda Rangel é um nome perfeito! Assim como os textos que ele escreve...
- 14 de maio de 2010 às 18:14
- Ariadne Lima disse...
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Tenho a leve impressão de que esse tal Carlos Eduardo era um mala! Agora o Duda... Ah, esse é bacana demais. Parabéns, adorei o texto, mais uma vez! Abs!
- 14 de maio de 2010 às 20:18
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eu gosto do meu nome composto :P Laís Fernanda...t estou num dilema, pois não sei como vou assinar. A Laís metida a escritora, poeta, assina Laís Fernanda Borges, mas a jornalista não sabe se assina como Laís Fernanda (tem quem me chame assim, nos trabs de facul chegavam a colocar assim) ou Laís Borges...q dúvida cruel!
Quanto as broncas maternas: sou um caso a parte, pois minha mãe nunca usou o nome duplo pra sinalizar, mas simplesmente grita LaÍÍÍS, com a sílaba tônica mais acentuada... - 15 de maio de 2010 às 00:42
- A Viajante disse...
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Duda, nome artístico, que simbolicamente é composto de quatro letras, metade de 8, símbolo do infinito,ou seja, Duda já é metade do começo...
- 16 de maio de 2010 às 08:06
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Tenho uma amiga cujo nome" Carla Fabiane" ela não gostava. Até o dia em que lhe apresentei meu amigo José carlos cujos filhos se chamam:" AUDREN DARBISON E CAMILE CRHISTINE".
- 16 de maio de 2010 às 22:12
- Unknown disse...
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HAHAHAHAHA "Sabe essas viadagens?" Muito bom! Eu sei bem o que é esse dilema do nome... Você não tem ideia!
- 17 de maio de 2010 às 12:04
- Ariana Magalhães disse...
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bem, por reconhecer os sinais q um nome pode imprimir na personalidade das pessoas, resolvi escrever APENAS sobre isso. tenho sempre homens com nomes compostos em minha vida, eles/vcs são uma assombração no meu caminho. me dá vontade de gritar quando vejo um apelido pequeno pq lá vem um nome grande. aparece lá, se der http://meunomeeh.blogspot.com/2009/11/meu-nome-e-claudio-gilson.html
- 17 de maio de 2010 às 23:08
- Lanier Rosa disse...
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Está reclamando do seu nome composto? Absurdo. Segura essa... Lanier! Não Laniêr... Laniér! Sempre tenho que responder a perguntas como:
- Vc fala francês?
Ou ser chamada de Daniela, Lariér e até Elaine... Putz! ELaine é demais.
E, acredite, pode ser pior: Lanier ROSA!
Passei minha adolescência inteira repugnando a cor rosa.
Agora assumi o Rosa. Mas não de cor, de flor e espinhos. rsrs
Hoje posso dizer que superei esta fase, afinal, alguns nomes nos consolam! Depois do "Um Dois Tres de Oliveira Quatro", passei a gostar do meu nome!
Adorei o texto! Estamos em sintonia, pois escrevi um texto sobre nomes estes dias que irá para o meu blog. - 18 de maio de 2010 às 00:36
- Unknown disse...
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Prazer, sou Paula Fernanda! Às vezes atendo ao telefone como "Paula" e a pessoa pede para falar com a "Fernanda". Sabe que até eu me confundo às vezes?! rs
- 19 de maio de 2010 às 12:28
- Duda Rangel disse...
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Paullo, quem tem nome composto detesta mesmo ter o seu segundo nome confundido com um sobrenome.
Talita e Ariadne, vocês são muito gentis!!!
Laís, gostei do Laís Fernanda Borges. É o meu preferido.
Viajante, saber que “Duda já é a metade do começo” me fez um bem danado. Obrigado pela informação.
Anônimo, este teu amigo José Carlos é um fanfarrão! Sacanagem com os filhos.
Derla, estou curioso para conhecer o teu dilema com o nome.
Ariana, bem legal o teu texto sobre o Claudio Gilson. Ou seria Gilson Claudio?
Elaine, quero dizer, Lanier: Você fala francês???
Paula, acredito que você esteja vivendo uma crise de identidade. Mas isso passa.
Beijos e abraços. - 21 de maio de 2010 às 15:55
- Carlos Goettenauer disse...
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Putz! Nome composto é um problema. E eu divido o mesmo com você. Na época que "comecei" na Internet, utilizava um "E." para encurtar o nome. Depois exclui o Eduardo. Hoje estou bem com meu pseudônimo, embora o apelido também apareça por aí.
- 22 de maio de 2010 às 18:27
- Edu Guimarães disse...
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Taí alguem que me entende. Também sou Carlos Eduardo e é difícil fazer o povo entender que eu prefiro SÓ Eduardo.
às vezes tem gente que chama pelo nome completo só pra provocar... - 22 de maio de 2010 às 19:49
- sem nome disse...
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Eu seria óbvia e um tanto quanto "clichê" se dissesse que DUDA RANGEL é sim o nome perfeito.Confesso que quando digitei "Duda Rangel" no campo de pesquisa do google e me deparei com um perfil masculino de um jornalista cheio de personalidade como vc Duda, eu pensei "_PORRA !" Vale frizar o fato de que tenho 17 anos e tenho o sonho (hoje nada utopico) de cursar jornalismo (ou exercer a profissao sem curso superior como andam fazendo por ai.)Quando me vi, lendo um blog SENSACIONAL (sem demagogia) de um jornalista/humorista/desempregado/corno conformado/pai do Nestor/dono do blog Desilusões perdidas ,me deu vontade de virar hippie ...ou ir pra bahia,vender coco e viver de brisa ;VOCE É BOM DE VERDADE NO QUE FAZ ,e sem mais delongas (até pq eu ja rasguei seda de mais por hj), eu nao vou acabar com o comentario com um "vc me inspira" pq isso é mentira, porén é bom saber que existe um Duda rangel bem sucedido fazendo jornalismo tãoi bem; com apelido ou nao ...
obs: eu tmb odeio nome composto,principalmente quando são produzidos pela televisa. - 13 de setembro de 2010 às 18:22
- sem nome disse...
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observaçoes acima: CONTÉM ERROS BRUTAIS E IMPERDOÁVEIS DE GRAMÁTICA, REDIGIDOS POR ...duda rangel kkkkk EU !
PERDÃO. - 13 de setembro de 2010 às 18:33
- Duda Rangel disse...
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Duda Rangel, minha xará, fiquei super feliz com as tuas palavras. Valeu. Muito boa a lembrança dos nomes compostos da Televisa. Com a dublagem das novelas do SBT ficam piores ainda. Beijão.
Carlos e Edu, meus outros xarás, fazemos malabarismos para encontrar nosso "nome ideal", mas nem sempre as pessoas nos entendem. Abraços. - 16 de setembro de 2010 às 17:34
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Eu sou Lis Carolinne Lemos. Quando comecei a trabalhar an Rádio Universitária, a primeira coisa que me disseram era que meu nome era muito comprido para repórter. Cortei o carolinne e hoje sou mais feliz sendo só Lis Lemos.
- 1 de novembro de 2010 às 11:44
- Duda Rangel disse...
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Lis, também prefiro Lis Lemos. Beijão.
- 15 de novembro de 2010 às 19:44
- Emelo disse...
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Ih, rapaz! Então se eu assinar Elga Melo vai estar bom? Rapidinho, pequenininho...hehe
Pelo menos isso a favor da carreira maluca que resolvi seguir...rs - 27 de novembro de 2010 às 15:13
- Ana Tigrinho disse...
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Me chamo Ana Cristiny Tigrinho (sim, Tigrinho é um sobrenome). Aboli o Cristiny para assinar minhas matérias, este Y sempre me incomodou - hoje até gosto dele, mas Ana Tigrinho fica mais poético.
Tenho a mesma crise de identidade da amiga acima: me chamam de Ana, Cris e todos os derivados possíveis de Tigrinho (Tigre, Tiger, Tigrela, Tigreza e por aí vai...) Nunca sei como atender o telefone ou como me apresentar, por exemplo.
De qualquer forma, muito bom o texto. Também tenho um irmão Carlos Eduardo com o apelido Duda. Aliás, todos os meus 4 irmãos têm nome composto, um fetiche da minha mãe. - 5 de dezembro de 2010 às 17:45
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Passei por algumas dificuldades com nomes. Sempre exluí o Lúcia, de Vera Lúcia. O problema foi o sobrenome. Primeiro usei o de casada (Francês, chique, até era respeitada por ele), mas depois da separação tive que enfiar o "Fernandes" goela abaixo dos leitores, e responder perguntas tipo: - a Vera Trocourt não trabalha mais aí? Mas quer saber. Adoro Vera Fernandes.
- 2 de janeiro de 2011 às 21:50
- Duda Rangel disse...
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Oi, Elga. Acho que Elga Melo está no tamanho exato.
Ana, Ana Tigrinho realmente fica mais poético.
Vera, bem-vinda ao blog. Prefiro Vera Fernandes. Soa bem.
Beijos. - 3 de janeiro de 2011 às 18:19
- shantal-lis. disse...
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Sobre o sobrenome fazer o nome virar nome composto... meu nome é curto, Shantal Lana Stoppa... eu disse curto, não comum...
Acho que por causa do primeiro assustar e do último já ser motivo de ataque (os amigos adoram falar "Fala seu nome pra ele! Agora fala o sobrenome"), o Lana humilde ali no meio acaba chamando mais atenção.. tem uns até que me chamam de Lana, porque é mais fácil, como se Shantal Lana fosse uma coisa tipo Maria Paula ou Carlos Eduardo.
Mas o Lana é de família, sobrenome de lado de mãe. Porque nome mesmo é só um, Shantal, que vez ou outra vira Chantal (aceitável, já que existe essa grafia) ou Xantau (vezes em que você sorri e acena, quando a vontade é enfiar uma bifa na pessoa que teve a coragem de escrever isso!).
Daí virou Shantal-lis mesmo, e o Stoppa complementa quando é necessário.
A propósito, nome estranho/diferente é quase sempre pretexto para início de conversa... e se a conversa vale a pena, aí é outra história. - 11 de janeiro de 2011 às 10:24
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Meu nome é Bárbara Juliana. Perguntei a minha mãe por que dois nomes numa pessoa só?!Ou era Bárbara ou Juliana oxe! Eu prefiro Bárbara, mas me sinto tão querida quando me chamam de Ju, no entanto, pela dúvida é melhor Babi rsrsr
- 13 de janeiro de 2011 às 23:51
- CarolBorne disse...
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Sou Maria Carolina e tenho trauma de nomes compostos. São os arautos da encrenca. Assim como a Karol, sou Carol. Isso porque na escola ninguém sabia que eu gostava mesmo era do apelido que minha mãe me deu: Nina.
Mas a Nina foi esquecida no Jardim de Infância, tadinha e a Maria Carolina, graças aos céus, também é uma jornalista enterrada. Sobrou a Carol ou a Carolina. - 29 de janeiro de 2011 às 11:22
- Duda Rangel disse...
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Agradeço as mensagens e as histórias de cada uma! Abraços.
- 1 de fevereiro de 2011 às 16:45
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drospeBOM,ME CHAMO DEYSE MONIQUE E AMO MEU NOME,QUANDO CRIANÇA ACHAVA ESTRANHO, MAS HJ EU GOSTO MUITO, ATE PQ NUNCA VI NINGUÉM COM ESSA JUNÇÃO...
DE MONIQUE SÓ MEU NAMORADO ME XAMA, OU MEU PAI, QNDO QUER ME AGRADAR RSRS.
MAS SOU CONHECIDA MSM COMO DEYSE.AMO NOME COMPOSTO, QNDO TIVER FILHOS ELES TBM TERÃO.
BJS!!!! - 19 de fevereiro de 2011 às 20:43
- Elisandra Amâncio disse...
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Hahaha chorei de rir! Conheço um jornalista que mudou a assinatura dele por causa da numerologia kkkk.
- 3 de março de 2011 às 02:24
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Adorei a crônica! Muito boa mesmo,me fez lembrar o quanto meu nome me irritava na infância.
Sempre que alguém perguntava: "Qual seu nome?"
- Thatiane!
minha avô mais que rapidamente completava "Thatiane Luiza!" - 18 de março de 2011 às 16:59
- Dayse Hellen disse...
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Adorei o texto, Duda Rangel.
Também tenho nome composto. Dayse Hellen. Tem gente (a maioria) que me chama de Dayse e tem gente que chama de Hellen (muitos da época do cursinho, pois haviam duas Dayse's na turma, ambas Hellen, só que eu Dayse Hellen separado e a outra Daisyellen junto).
Quando me chamam pelos dois nomes sei que é bronca.
Aderi ao Dayse Cavalcanti. Sempre gostei do meu sobrenome e assino minhas matérias assim.
Tem gente que ainda me pergunta porque não assino Dayse Hellen Cavalcanti, mas tenho trauma pela quantidade de nome que tenho que assinar quando pedem para ser igual ao RG. Então, quanto menos escrevo, melhor.
Parabéns pelo blog. Acompanho-o todos os dias.
Assinado: Dayse Cavalcanti (hehe) - 27 de abril de 2011 às 17:17
- Dayse Hellen disse...
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Aliás, quero deixar claro que gosto do meu nome composto. Acho-o chamativo e a combinação dos nomes dá uma sonoridade interessante (menos quando minha mãe grita: Dª Dayse Hellen... Aí é bronca)
O que me incomoda é ter que soletrar todos os nomes e sobrenomes (é porque não bastava ser Dayse com A e Y e Hellen com H e 2L, cada sobrenome tem uma letrinha que diferencia. Viu só como é o CavalcantI?)
É isso!
:D - 27 de abril de 2011 às 17:34
- Alan Carlos Marques disse...
- Este comentário foi removido pelo autor.
- 26 de julho de 2011 às 14:23
- Duda Rangel disse...
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Oi, Alan, valeu pelo comentário. Abração.
- 27 de julho de 2011 às 22:37
- Raiane Samara disse...
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Pra mim não bastava ter nome composto, tinha que ser mais pobre completando com um Silva!!!
Raiane Samara da Silva
Duda, me dá uma luz? Como eu poderia assinar?
Acho que vou criar um pseudônimo...kkkkkkkkkkkk
Adoro seu blog! Abraço ^^ - 24 de novembro de 2011 às 00:50
- Duda Rangel disse...
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Oi, Raiane Samara, bom saber que você gosta do blog. Quanto à forma de você assinar, confesso que sou péssimo para sugestões de nomes. Uma numeróloga talvez seja melhor neste caso. Abraços.
- 29 de novembro de 2011 às 21:45
- Indhiara disse...
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Duvido que você conhece alguma Indhiara Ingred Souza. Ainda mais se for Indhiara Ingred Souza jornalista.
Por sorte, minha editora permitiu que eu fosse Indhiara Souza.
Ou Indh, se a pauta for bem bacana.
O problema é que o pessoal simpatizante dos Direitos Humanos do Chile (@inddhh) tá seguindo a pessoa errada (@indh) no twitter. E to-dos os usuários da Indonésia têm o 'indh' no início do username.
É o meu nome, causando confusão desde 1989.
Não há o que reclamar de um Carlos Eduardo (exceto pelas novelas mexicanas), quando se sabe de uma Indhiara Ingred. RÁ! - 4 de janeiro de 2012 às 14:34
- Vanessa Bencz disse...
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Mas sabe que isso funciona com quem tem apenas um nome tbm? Sou apenas Vanessa. Mas meus pais sempre me chamam de Nessa. "Vanessa" é só qdo vem xingamento logo depois rs.
http://garotadistraida.wordpress.com/ - 4 de janeiro de 2012 às 14:45
- Luis Ventura disse...
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Perfeito. Apesar de nossos pais terem nos dado o nome, durante a vida somos nós mesmo que definimos nosso nome. Eu me chamo Luis Carlos Andrade Ventura, mas só me conheço e atendo por Luis Ventura. Pior do que o nome composto, eu acho que é alguém querer te dar um nome que não é seu. Queriam me chamar de Carlos Ventura uma vez. Mas parabéns. Curti essa indicação que me passaram.
- 4 de janeiro de 2012 às 14:50
- Giu disse...
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Olá, Duda! Sou eu novamente, a Giiih.
Pois é, nomes compostos são realmente chatos. Principalmente quando a pessoa adora tirar sarro do seu segundo nome.
- Giuliana Aparecida, apareceu de onde?
(Vontade de mandar a pessoa que disse se virar e buscar coco na praia é tão forte, mas me controlo).
- Não apareci de lugar algum, não. E, faça-me o favor de não me perturbar mais.
Já não basta ter que aturar o Giuliana, -- nome super comum, ainda decidiram colocar o Aparecida. - 4 de janeiro de 2012 às 14:50
- Débora Brauhardt disse...
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Amei sua Cronica, Duda! Até porque sou uma abominadora de nomes compostos (só para constar, não tenho nome composto, mas na minha família há muitos casos, sinto uma certa vergonhazinha alheia por eles). Mas poxa, deveria ser ensinado na escola isso: Queridos alunos, quando vocês forem pais, não deem nomes compostos, nem muito menos bregas aos seus filhos. Vocês serão responsáveis por um constrangimento muito grande, e isso poderá prejudicá-los durante seu desenvolvimento.
Exageros à parte, achei muito legal mesmo.
A propósito, Duda é muito bom. heheh - 4 de janeiro de 2012 às 15:00
- Unknown disse...
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Posts sobre nomes sempre dá o que falar. Eu que fui registrada como a estranhíssima GOLBYLENI CRISTINA Pullig só posso amar meu singelo apelido e nome de guerra: Golby Pullig. Abraços Car...quer dizer, Duda.
- 4 de janeiro de 2012 às 15:14
- Paula de Assis Fernandes disse...
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É, Duda, pior é você passar a vida inteira ouvindo um nome que você não tem... Porque Paula parece ser muito difícil da pessoa assimilar assim, de primeira! Já escrevi sobre isso algumas vezes, mas se quiser ver, tá aqui: http://paulassis.blogspot.com/2010/05/ooo-nomezinho-dificil.html
E pode ser pior depois que uma cantora sertanjea homônima começa a fazer sucesso, acredite... :P - 4 de janeiro de 2012 às 15:22
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Duda, agora fiquei preocupadíssima! Meu filho é Luís Gustavo (e, depois, vem dois sobrenomes). Ele tem 3 anos. Será que quando crescer vai odiar o nome?
- 4 de janeiro de 2012 às 15:47
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Fernanda Cristina... Amo meu nome, mas tiro o Cristina sempre que posso hahaha E ainda tem a irmã, Vivian Cristine. Eeeee mãe!
- 4 de janeiro de 2012 às 15:50
- pajaraca_n disse...
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Sou Rodolfo Nícolas e gosto muito do meu nome... sei que sou praticamente sozinho no mundo por ter 2 nomes e gostar disso. Sou muito criticado e agredido por este fato, e mais ainda por querer passar isso para minha futura prole (Benjamim Otacílio vai ser o nome da fera). Gostei muito do texto, mas se você filosofar um pouco vai perceber que seus argumentos são os mesmo de uma pessoa mononomica (mono de 1 e nomica de nome rááá, sou muito bom). Como exemplo, tenho uma prima chamada Juliana mas que só gosta de ser chamada de Ju, quando a chamo de Juliana ela reclama e pergunta se eu estou com raiva dela ou coisa do tipo. As pessoas com 2 nomes que não se escondem atrás de apelidos são mais fortes! Uuuu!
- 4 de janeiro de 2012 às 19:06
- yago Sales disse...
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Oh, Deus. Ainda bem: Yago Sales. EMBORA meu nome ao contrário seja OGAY. Ao menos ninguém bota apelido - exceto: "Olha O Gay chegando". Bom mesmo, é que poucas pessoas sabem, e demoram muiiito para descobrirem. E quando vem dizendo: "Seu nome ao contrário é OGay". Retruco: "Sim, é, e, sempre será!".
Adoro seu blog. Tenho um tbm. E, sempre quis espalhar q meu nome é assim. Acho aqui lugar muiiito especial para isso!.
Abraços, Yago Sales. De Goiás.
Twitter: yago_sales - 4 de janeiro de 2012 às 19:23
- Duda Rangel disse...
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Lendo os comentários, percebo como nossos pais são criativos. Ou cruéis...rs. Abraços a todos e obrigado por compartilharem suas histórias neste espaço.
- 6 de janeiro de 2012 às 11:00
- Deiga Luane Borges disse...
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Olá Duda! Sempre acompanho seu blog e já que o assunto é nome... não posso deixar de comentar... Esse nomezinho nada comum, Deiga Luane, surgiu na cabecinha criativa da minha avó paterna. E meus pais super bonzinhos resolveram concordar. Já até me conformei. O chato mesmo é quando converso com alguém e tenho que soletrar D-E-I-G-A. E quando algum indivíduo pergunta: é apelido? Tenho que me segurar, respirar fundo e contar até dez para não suicidar a criatura...kkk Há alguns meses, resolvi brincar de detetive e comecei a fuçar em um baú velho na fazenda da minha avó encontrei a listinha infame com nomes que minha avó entregou para minha mãe. Nessa lista tem: Sulimônica, Gláucia Geiza, Deyze Kelly... Tenho mais é que me contentar com Deiga Luane não é? Poderia ser pior... Tipo Sulimônica...aff! Ah... Como jornalista, assino Deiga Luane Borges. Na faculdade, quando uma professora me perguntou como eu iria assinar, também entrei em pânico. Gosto mais de Luane, mas todos me chamam de Deiga.Fazer o quê né? Tive que me assumir... kkk Já passei da fase de ter crise de identidade.
- 26 de março de 2012 às 17:25
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Ô, Carlos Eduardo, escuta aqui. Seu texto é legal pacas.
- 27 de março de 2012 às 21:59
- Duda Rangel disse...
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Oi, Deiga, é sempre bom pensar pelo lado positivo. Quer coisa melhor do que ter escapado do Sulimônica? Você é uma mulher de sorte!
Ô, A. Vandelay, brigadão.
Abraços. - 3 de abril de 2012 às 15:22
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Oi Duda
Me sensibilizei muito com seu texto, pois tenho nome composto nada combinativo: Aline de Fátima (rs)
Geralmente não confesso para ninguém que existe uma Fátima que me acompanha, porém em situações como em consultório médico que a assistência chama pelos dois nomes não há como escapar hehehehe
Parabéns pelo blog, ótimo e como sempre nos divertindo durante o expediente na redação... - 6 de setembro de 2012 às 17:11
- Duda Rangel disse...
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Aline, você é a primeira Aline que conheço com a companhia de uma Fátima. É diferente mesmo. Valeu pela mensagem. Beijos.
- 6 de setembro de 2012 às 21:21
- Mike Torres disse...
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Eu sou Mike Andryws Costa Torres César, nunca cabia completo no cabeçalho das provas do colégio. Quando entrei na Universidade é que resolvi abreviar para Mike Torres e adorei a sonoridade, ainda que a maioria dos homens da minha família sejam tratados por "César". Não gosto muito desse.
- 27 de agosto de 2013 às 10:35
- Epifânio Santos disse...
- Este comentário foi removido pelo autor.
- 27 de agosto de 2013 às 11:20
- Nayra Bastos disse...
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Para o Rodolfo Nicolas:
NÃO FAZ ISSO COM TEU FILHO, CRIATURA!
Obrigado. - 27 de agosto de 2013 às 19:51
- Duda Rangel disse...
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Mike, muito legal a lembrança de que teu nome nunca cabia no cabeçalho das provas do colégio.
Epifanio, o bom de ter nome longo, mesmo não sendo composto, é que você pode variar sempre, como você fez. Pense pelo lado positivo. :)
Abraços. - 28 de agosto de 2013 às 12:23