Você não tem uma foto melhor, não? Eu vi a que você me mandou, mas você tá tão gorda lá, cara de cu. Vai estragar minha matéria.
Caneta de novo? Vocês já deram jabá melhor pra imprensa, hein?
Eu não vou publicar o seu release porque tá uma merda.
Reunião? Teu chefe não tá em porra nenhuma de reunião. Ele não quer é me atender.
Não vem com esse papo de amiguinho. Você só tá me escrevendo porque tá desempregado e quer uma boquinha aqui na redação.
Prefiro que você me envie as respostas por e-mail. É que estou com uma preguiça danada de fazer a entrevista por telefone.
O lançamento do celular em si não me despertou nenhum interesse. Eu só vim mesmo pra coletiva pra comer. Aproveita e me passa aquele canapé. O de tomate seco.
Você não tem uma declaração mais original, não? Essa história de que agora é levantar a cabeça, corrigir os erros e trabalhar duro em busca dos três pontos é tão clichê.
Ele tá em reunião ainda? Escuta, querida, não é que eu me importe com o que ele tem a falar. Eu tô cagando pro que ele tem a falar. É que eu tenho que ouvir a porra do outro lado pra fechar a matéria.
Adoro desgraça de pobre. Sempre dá audiência.
Já que você está muito a fim de me namorar, eu preciso te avisar: eu não sou famoso, eu trabalho de fim de semana e, ontem num e-mail, você escreveu abraço com dois esses. É com cedilha, anta!
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terça-feira, 25 de março de 2014
O jornalista supersincero
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jornalista,
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vida de jornalista
quinta-feira, 13 de março de 2014
Quer uma palestra gratuita do Duda Rangel na sua faculdade?
Sair do mundo virtual do blog e cair no mundo real dos encontros universitários, de Norte a Sul do Brasil, tem sido uma experiência maravilhosa para mim. É muito bom falar de jornalismo, discutir jornalismo e ouvir o que os jovens estudantes pensam sobre a profissão – seus sonhos, dúvidas, curiosidades.
Nas palestras e bate-papos, abordamos as coisas sérias da profissão com bom humor, os encantos e desencantos, os desafios atuais, o blog Desilusões perdidas e muito mais. Junto com a palestra, rola um lançamento do livro “A vida de jornalista como ela é”, com direito a sessão de autógrafos e fotos meigas para se postar no Facebook.
Para encontros universitários sem fins lucrativos, como semanas de Comunicação, a palestra não tem custo para os organizadores. Apenas eventuais despesas da viagem (transporte, hospedagem e alimentação). Se você desejar uma palestra na sua faculdade, é só escrever para dudarangel2009@gmail.com. Valeu. Até mais!
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terça-feira, 11 de março de 2014
Sem generalizar, por favor
Nem todo dia é um novo dia, nem todo padre é pedófilo, nem todo pastor arranca a grana dos fiéis, nem todo cara de olho puxado é japonês, nem todo cabeleireiro é viado, nem todo político “roba”, nem todo taxista diz que todo político “roba”, nem todo jornalista trabalha na Globo, nem todo partido de esquerda é realmente de esquerda, nem todo policial é corrupto, nem todo jogador de futebol é mercenário, nem todo corintiano é favelado, nem todo mundo odeia o Cris, nem toda venezuelana é miss, nem toda miss leu o Pequeno Príncipe, nem todo homem é igual, nem toda generalização é burra, nem toda loira é burra, nem todo carioca gosta de praia, nem todo paulista gosta de trabalhar, nem todo cearense é engraçado, nem todas as merdas que acontecem no mundo, incluindo guerras e catástrofes naturais, são culpa do PT, nem todo moleque que se chama Romário se chama Romário por causa do Romário, nem toda bruxa tem aquela verruga nojenta na cara, nem toda segunda-feira é deprê, nem todo brasileiro é igual perante a lei, nem todo árabe é terrorista, nem todo dia de finados chove, nem todo mundo no Facebook é feliz como diz, nem tudo vale a pena seja a alma extra large, média ou pequena.
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quinta-feira, 6 de março de 2014
10 formas de você convencer seus pais de que vale a pena estudar jornalismo
Vocês já pensaram quantos prédios eu derrubaria se fosse engenheiro civil? Quantos bisturis eu esqueceria dentro de gente inocente se fosse cirurgião? Ser jornalista é um ato de amor à vida alheia.
Quando eu estiver na bancada do Jornal Nacional dizendo boa noite para milhões de brasileiros, a vizinhança toda vai ter inveja de vocês pelo filho que vocês têm. (nota: o único ponto negativo é que no futuro eles vão cobrar isso de você)
Vocês sabem que eu nunca fui bom em nada. Não sei chutar uma bola de futebol e nas Olimpíadas de Matemática da escola eu sempre era eliminado na primeira fase! Pô, a única coisa que faço direito é contar histórias.
Como o meu irmão mais velho já estudou o que vocês queriam, agora eu vou poder estudar o que eu quero, certo? Tipo ser jornalista, certo?
Vocês têm noção de quanto custa uma faculdade de medicina?
Mãe, como jornalista, eu vou descolar convite pra senhora ver o Roberto Carlos no navio. Quando eu estou aqui eu vivo este momento lindo, mãe! Tudo de graça!
Pai, quem é que precisa de dinheiro? Ok, tá, tudo bem, eu preciso de dinheiro, aliás, eu ia até pedir pro senhor me arrumar uma grana agora, mas dinheiro também não é assim tudo nessa vida.
Aí a Mãe Alzira jogou aquelas pedrinhas na mesa, aí a Mãe Alzira soltou aquela fumaça fedida de cigarro na minha cara, aí a Mãe Alzira disse pra mim “mizifia, suncê vai ser jornalista”, aí eu lembrei que a senhora me disse uma vez, mãe, que a Mãe Alzira não falha.
Pai, eu tô na dúvida entre ser stripper e jornalista. Qual profissão o senhor acha que eu devo seguir? (nota: existe, sim, o risco de alguns pais responderem stripper)
Lembram quando vocês me falavam que ler é o máximo? Quando vocês falavam que a gente tem que lutar por um mundo melhor? Buscar sempre a verdade? Agora, não adianta vocês ficarem me olhando torto. A culpa é toda de vocês.
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Quando eu estiver na bancada do Jornal Nacional dizendo boa noite para milhões de brasileiros, a vizinhança toda vai ter inveja de vocês pelo filho que vocês têm. (nota: o único ponto negativo é que no futuro eles vão cobrar isso de você)
Vocês sabem que eu nunca fui bom em nada. Não sei chutar uma bola de futebol e nas Olimpíadas de Matemática da escola eu sempre era eliminado na primeira fase! Pô, a única coisa que faço direito é contar histórias.
Como o meu irmão mais velho já estudou o que vocês queriam, agora eu vou poder estudar o que eu quero, certo? Tipo ser jornalista, certo?
Vocês têm noção de quanto custa uma faculdade de medicina?
Mãe, como jornalista, eu vou descolar convite pra senhora ver o Roberto Carlos no navio. Quando eu estou aqui eu vivo este momento lindo, mãe! Tudo de graça!
Pai, quem é que precisa de dinheiro? Ok, tá, tudo bem, eu preciso de dinheiro, aliás, eu ia até pedir pro senhor me arrumar uma grana agora, mas dinheiro também não é assim tudo nessa vida.
Aí a Mãe Alzira jogou aquelas pedrinhas na mesa, aí a Mãe Alzira soltou aquela fumaça fedida de cigarro na minha cara, aí a Mãe Alzira disse pra mim “mizifia, suncê vai ser jornalista”, aí eu lembrei que a senhora me disse uma vez, mãe, que a Mãe Alzira não falha.
Pai, eu tô na dúvida entre ser stripper e jornalista. Qual profissão o senhor acha que eu devo seguir? (nota: existe, sim, o risco de alguns pais responderem stripper)
Lembram quando vocês me falavam que ler é o máximo? Quando vocês falavam que a gente tem que lutar por um mundo melhor? Buscar sempre a verdade? Agora, não adianta vocês ficarem me olhando torto. A culpa é toda de vocês.
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