O mundo sobreviveu ao fim do mundo, e nós, jornalistas, sobrevivemos a mais um ano difícil. No quesito “sobrevivência”, somos sempre 10, nota 10. Que em 2013 a gente continue lutando, curtindo a profissão, barganhando dias melhores com o destino e rindo, rindo muito. Ah, no quesito “rir da própria desgraça”, também somos nota 10. Com louvor.
Este blogueiro vai dar um descanso não remunerado para as ideias e volta ao ar em 14 de janeiro. O Desilusões perdidas, outro sobrevivente, completa 4 aninhos com mais de 500 textos produzidos. Meu “muito obrigado” a todos que acompanharam meus posts ao longo de mais um ano.
O ano de 2012 foi também especial pela publicação do livro “A vida de jornalista como ela é – o melhor do blog de Duda Rangel”. Feliz pra cacete com a repercussão e muito grato aos que prestigiaram o lançamento em Sampa e aos que têm comprado o livro pela internet, de todos os cantos do Brasil. Em 2013, espero lançá-lo em outras terras, conhecer outras gentes.
Durante os dias de recesso do blog, vai rolar, no Twitter e no Facebook, a tradicional retrospectiva com os melhores (ou piores) posts publicados no blog. Quem ainda não conhece ou ainda não curtiu a página do blog no Facebook, é só clicar aqui. Para seguir no Twitter, aqui.
O livro “A vida de jornalista como ela é” segue sendo vendido pela internet. Sem descanso. Por apenas R$ 22,90 e frete grátis para todo o Brasil. Quem quiser pode pedir até dedicatória, escrevendo para livrododuda@gmail.com. Para comprar, é só clicar aqui.
Um puta 2013 a todos vocês, meus queridos! Duda. :)
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Fim do mundo: os bastidores da imprensa
Sites sobre fofocas e celebridades disputam na porrada quem vai dar em primeira mão o ensaio jornalístico-sensual de Nana Gouvêa em meio aos destroços do apocalipse.
A Pauta Celestial Comunicação, assessoria de imprensa oficial do Fim do mundo, distribui boletins de hora em hora, com o balanço de catástrofes pelo planeta e o número de mortos atualizado, que é infinitamente superior ao divulgado pela Defesa Civil.
Luciana Gimenez promove o maior debate da TV brasileira sobre o Fim do mundo, reunindo atrizes pornôs, pastores evangélicos, dançarinas de funk, líderes de seitas apocalípticas, a Miss Bumbum 2012, Inri Cristo, Renata Banhara e, claro, Agnaldo Timóteo.
César Tralli, todo espertinho, chega antes ao Céu, consegue uma entrevista com o delegado-geral da Polícia Celestial e revela um esquema ilegal de venda de vidas após a morte.
Jornalistas, mesmo os de folga, colocam suas credenciais no pescoço, na esperança de, ao chegarem ao Céu (ou ao Inferno), descolarem uma fila vip. “Pô, São Pedro, tô trabalhando”.
Mauro Naves revela um off do apóstolo Paulo, que chamou Deus de “Louco” por liberar o Fim do mundo antes da galera saborear o peru de Natal.
O diretor de redação de Veja sorri ao ler a capa da última edição de sua revista na tela do iPad – “Exclusivo: Marcos Valério revela que Lula sabia do Fim do mundo”.
A repórter Maria Fernanda Santos, sempre vendo as coisas pelo lado positivo, festeja com as amigas de redação o fato de não rolar pescoção na última sexta-feira de mundo.
Danuza Leão, deprimida e isolada em seu apartamento, escreve uma coluna lamentando que o Fim do mundo já foi chique e exclusivo. Hoje, até o porteiro de seu prédio estará no evento.
Márcio Canuto berra tanto ao microfone que mal dá para ouvir o barulho dos prédios que desabam com um terremoto.
Após 30 anos tentando, o repórter Isaías Ramalho pressente que, enfim, conseguirá escrever a grande matéria de sua vida. Pena que ninguém vai ler no dia seguinte.
A assessoria de imprensa de Mãe Dinah tenta emplacar as suas previsões para 2013, mas nenhum pauteiro dá bola.
Repórteres trocam o almoço em botecos e padarias por restaurantes sofisticados. Pagam a conta com cartão de crédito.
Datena põe na tela imagens exclusivas do momento em que um meteoro cai, invade as profundezas terrestres e atinge a audiência do programa de Fátima Bernardes.
Sem Google e redes sociais por causa do caos da internet, muitos jornalistas entram em desespero e caminham sem rumo pelas ruas, em cena de lembrar o filme “Ensaio sobre a Cegueira”.
Tiago Leifert comanda o Central do Apocalipse.
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A Pauta Celestial Comunicação, assessoria de imprensa oficial do Fim do mundo, distribui boletins de hora em hora, com o balanço de catástrofes pelo planeta e o número de mortos atualizado, que é infinitamente superior ao divulgado pela Defesa Civil.
Luciana Gimenez promove o maior debate da TV brasileira sobre o Fim do mundo, reunindo atrizes pornôs, pastores evangélicos, dançarinas de funk, líderes de seitas apocalípticas, a Miss Bumbum 2012, Inri Cristo, Renata Banhara e, claro, Agnaldo Timóteo.
César Tralli, todo espertinho, chega antes ao Céu, consegue uma entrevista com o delegado-geral da Polícia Celestial e revela um esquema ilegal de venda de vidas após a morte.
Jornalistas, mesmo os de folga, colocam suas credenciais no pescoço, na esperança de, ao chegarem ao Céu (ou ao Inferno), descolarem uma fila vip. “Pô, São Pedro, tô trabalhando”.
Mauro Naves revela um off do apóstolo Paulo, que chamou Deus de “Louco” por liberar o Fim do mundo antes da galera saborear o peru de Natal.
O diretor de redação de Veja sorri ao ler a capa da última edição de sua revista na tela do iPad – “Exclusivo: Marcos Valério revela que Lula sabia do Fim do mundo”.
A repórter Maria Fernanda Santos, sempre vendo as coisas pelo lado positivo, festeja com as amigas de redação o fato de não rolar pescoção na última sexta-feira de mundo.
Danuza Leão, deprimida e isolada em seu apartamento, escreve uma coluna lamentando que o Fim do mundo já foi chique e exclusivo. Hoje, até o porteiro de seu prédio estará no evento.
Márcio Canuto berra tanto ao microfone que mal dá para ouvir o barulho dos prédios que desabam com um terremoto.
Após 30 anos tentando, o repórter Isaías Ramalho pressente que, enfim, conseguirá escrever a grande matéria de sua vida. Pena que ninguém vai ler no dia seguinte.
A assessoria de imprensa de Mãe Dinah tenta emplacar as suas previsões para 2013, mas nenhum pauteiro dá bola.
Repórteres trocam o almoço em botecos e padarias por restaurantes sofisticados. Pagam a conta com cartão de crédito.
Datena põe na tela imagens exclusivas do momento em que um meteoro cai, invade as profundezas terrestres e atinge a audiência do programa de Fátima Bernardes.
Sem Google e redes sociais por causa do caos da internet, muitos jornalistas entram em desespero e caminham sem rumo pelas ruas, em cena de lembrar o filme “Ensaio sobre a Cegueira”.
Tiago Leifert comanda o Central do Apocalipse.
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Imprensa Retrô 2012
A “grávida” dos quadrigêmeos de Taubaté fez a imprensa dar a maior barrigada do ano. Com a aprovação da PEC 33 no Senado, o diploma de jornalismo deu sinais de vida, saiu da UTI e foi transferido para a enfermaria. Por outro lado, rolou um triste impressocídio no Brasil. Descansem em paz, Jornal da Tarde, Diário do Povo (Campinas), Diário de Natal, e outros mais. E não foi só aqui. A lendária Newsweek partiu dessa para uma vida digital. “Cereal killer” virou manchete de jornal. Teve repórter, que se achava grandes merdas, humilhando suspeito de crime numa delegacia na Bahia. O Datena – ah, o Datena – negociou com sequestrador libertação de reféns na TV. Sônia Abrão morreu de inveja. A Danuza Leão fez mimimi só porque hoje o porteiro do prédio dela também pode ir para Nova York ou Paris. Tadinha. Boris Casoy espirrou ao vivo no telejornal. A ex-panicat Nicole Bahls fez uma revelação chocante: antes de mostrar a bunda por aí, era estudante de jornalismo. Duda Rangel, enfim, publicou o seu livro, “A vida de jornalista como ela é”, uma homenagem ao centenário do Nelson Rodrigues. O Joelmir Beting resolveu ir pessoalmente dar os parabéns ao Nelson. E conversar um pouquinho sobre futebol, claro. O Brasil também perdeu o Millôr Fernandes, que um dia disse “o jornalismo é a mais emocionante e divertida profissão que eu conheço”. Só para variar um pouco, teve um monte de jornalista assassinado. Calado. O Brasil despencou 41 posições e fechou o ranking mundial da liberdade de imprensa em 99º lugar, o pior país da América Latina. O Clarín e a Cristina não deram trégua à velha treta. Esses dois aí nem com terapia de casal. O Galvão começou a soltar as suas pérolas no UFC. Na final do Mundial de Clubes, Mauro Naves abriu um off do Oscar e ganhou o Prêmio Nelson Rubens de Jornalismo 2012. A Globo assistiu à Olimpíada de Londres pela Record. A Ana Paula Padrão voltou a chamar a Record de Globo. E para quem acha que no jornalismo não há espaço à inovação e às mentes criativas, Nana Gouvêa aproveitou o furacão Sandy e criou um gênero: o ensaio sensual jornalístico colaborativo.
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
30 resoluções para NÃO cumprir em 2013
1. Passar os telefones do bloquinho para a agenda do celular.
2. Não perder o celular.
3. Organizar a pilha de jornais com os recortes de suas matérias.
4. Não aceitar mais frila por uma merreca.
5. Mudar para um emprego decente.
6. Fazer um plano de previdência para não correr o risco de acabar no Retiro dos Jornalistas.
7. Não assistir mais ao BBB. Nenhuma espiadinha.
8. Reclamar menos.
9. Transar mais.
10. Fazer um plano anual na academia.
11. Largar o cigarro.
12. Beber pelo menos dois litros de água por dia.
13. Fazer refeições de 3 em 3 horas.
14. Não ter medo do passaralho.
15. Atualizar o blog toda semana.
16. Pagar todas as contas sem atraso.
17. Devolver o dinheiro que pegou emprestado de um amigo (não-jornalista, claro).
18. Dar mais atenção ao “eu interior”.
19. Ficar menos dependente do Google para apurar matérias.
20. Ficar menos dependente das redes sociais para viver.
21. Voltar a estudar inglês.
22. Ler pelo menos 25 livros no ano.
23. Realizar o sonho do iPad próprio.
24. Não aceitar mais jabás.
25. Ter mais engajamento social (é diferente de ir a baladas).
26. Doar sangue (mais a quem precisa e menos ao dono do jornal).
27. Escrever um livro.
28. Comprar um All Star novo e aposentar o velho encardido.
29. Parar de ficar procurando o amor de sua vida em eventos só com jornalistas.
30. Não fazer mais listas com resoluções de ano novo.
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2. Não perder o celular.
3. Organizar a pilha de jornais com os recortes de suas matérias.
4. Não aceitar mais frila por uma merreca.
5. Mudar para um emprego decente.
6. Fazer um plano de previdência para não correr o risco de acabar no Retiro dos Jornalistas.
7. Não assistir mais ao BBB. Nenhuma espiadinha.
8. Reclamar menos.
9. Transar mais.
10. Fazer um plano anual na academia.
11. Largar o cigarro.
12. Beber pelo menos dois litros de água por dia.
13. Fazer refeições de 3 em 3 horas.
14. Não ter medo do passaralho.
15. Atualizar o blog toda semana.
16. Pagar todas as contas sem atraso.
17. Devolver o dinheiro que pegou emprestado de um amigo (não-jornalista, claro).
18. Dar mais atenção ao “eu interior”.
19. Ficar menos dependente do Google para apurar matérias.
20. Ficar menos dependente das redes sociais para viver.
21. Voltar a estudar inglês.
22. Ler pelo menos 25 livros no ano.
23. Realizar o sonho do iPad próprio.
24. Não aceitar mais jabás.
25. Ter mais engajamento social (é diferente de ir a baladas).
26. Doar sangue (mais a quem precisa e menos ao dono do jornal).
27. Escrever um livro.
28. Comprar um All Star novo e aposentar o velho encardido.
29. Parar de ficar procurando o amor de sua vida em eventos só com jornalistas.
30. Não fazer mais listas com resoluções de ano novo.
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012
O presente de Natal certo para cada tipo de jornalista
Para o jornalista que só apura matéria via Google e redes sociais: um fantástico city tour para que ele possa conhecer ruas, histórias e gente de verdade.
Para o jornalista metido a intelectual: camisetas com as frases “TV emburrece”, “Eu leio os russos”, “Por um jornalismo mais visceral e emblemático” e “Adoro bandas da Islândia”.
Para o jornalista que sempre perde o bloquinho de anotações: um moderno bloquinho com rastreador e sinal sonoro que repete “atenção, este bloquinho está sendo perdido”.
Para o jornalista que não entende a própria letra no bloquinho: curso de caligrafia a distância do Instituto Universal Brasileiro, módulo para entrevistas rápidas.
Para o jornalista carente: um ursinho de pelúcia que fala “sua matéria ficou ótima” e “sua sugestão de pauta é muito criativa”.
Para o jornalista que não terá férias em janeiro: o livro “Como descolar pautas bacanas num período em que porra nenhuma acontece”.
Para o jornalista obcecado por furos: uma cesta de queijos do tipo Emmental.
Para o bom assessor de imprensa (no crees en asesores de prensa buenos, pero que los hay, los hay): um almoço em sua casa, para retribuir todas as bocas-livres que ele lhe proporcionou ao longo do ano.
Para o foca que acha que já sabe tudo: uns tapas na orelha para ele ficar esperto.
Para o jornalista que ama ler: o sensacional livro “A vida de jornalista como ela é – o melhor do blog de Duda Rangel”, com frete grátis para todo o Brasil. Clique aqui para comprar.
Para o jornalista que adora ser a notícia: capa fake da Caras com a foto dele, claro, e a chamada “Fulano de tal abre sua casa em Búzios e fala dos novos projetos jornalísticos”.
Para o jornalista que não consegue um aumento de salário decente: um mês com apenas 15 dias. Se encontrar um com 10, melhor ainda. Presentaço de Natal, hein?
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Para o jornalista metido a intelectual: camisetas com as frases “TV emburrece”, “Eu leio os russos”, “Por um jornalismo mais visceral e emblemático” e “Adoro bandas da Islândia”.
Para o jornalista que sempre perde o bloquinho de anotações: um moderno bloquinho com rastreador e sinal sonoro que repete “atenção, este bloquinho está sendo perdido”.
Para o jornalista que não entende a própria letra no bloquinho: curso de caligrafia a distância do Instituto Universal Brasileiro, módulo para entrevistas rápidas.
Para o jornalista carente: um ursinho de pelúcia que fala “sua matéria ficou ótima” e “sua sugestão de pauta é muito criativa”.
Para o jornalista que não terá férias em janeiro: o livro “Como descolar pautas bacanas num período em que porra nenhuma acontece”.
Para o jornalista obcecado por furos: uma cesta de queijos do tipo Emmental.
Para o bom assessor de imprensa (no crees en asesores de prensa buenos, pero que los hay, los hay): um almoço em sua casa, para retribuir todas as bocas-livres que ele lhe proporcionou ao longo do ano.
Para o foca que acha que já sabe tudo: uns tapas na orelha para ele ficar esperto.
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Para o jornalista que não consegue um aumento de salário decente: um mês com apenas 15 dias. Se encontrar um com 10, melhor ainda. Presentaço de Natal, hein?
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Fim do mundo: credenciamento para a imprensa
Deus, o Todo-Poderoso, por meio da Pauta Celestial Comunicação, informa aos jornalistas interessados que, a partir da segunda-feira, dia 10 de dezembro, está aberto o credenciamento para o fim do mundo, marcado para o próximo dia 21.
Os repórteres credenciados terão direito a participar no dia 20 de dezembro do Grande Jantar de Despedida do Mundo – a Boca-Livre Final, evento apenas comparável à Santa Ceia. Na ocasião, Deus apresentará os detalhes do apocalipse.
No dia 21, os fotógrafos credenciados terão direito a ocupar pontos estratégicos em maremotos, terremotos, quedas de asteroides e no show de 12 horas ininterruptas de Valesca Popozuda e Mulher Melancia, cujas bundas despencarão às 21 horas e 12 minutos do dia 21/12, ponto máximo da desgraceira toda.
Para fazer o credenciamento, os jornalistas devem acessar o site da Pauta Celestial Comunicação – http://www.pautacelestial.ceu – e preencher o formulário, listando, inclusive, os pecados mais graves cometidos nos últimos 5 anos.
Como somos todos filhos do Dono do evento, é importante destacar que jornalistas da TV Globo não terão privilégios na cobertura. É também uma blasfêmia a informação que circulou nas redes sociais de que o fim do mundo só começaria depois da novela das 9 e teria a apresentação de Fausto Silva.
Mais informações sobre o credenciamento:
Pauta Celestial Comunicação
Anjo Gabriel – anjo.gabriel@pautacelestial.ceu
Anjo Rafael – anjo.rafael@pautacelestial.ceu
Anjo Otoniel – anjo.oto@pautacelestial.ceu
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Os repórteres credenciados terão direito a participar no dia 20 de dezembro do Grande Jantar de Despedida do Mundo – a Boca-Livre Final, evento apenas comparável à Santa Ceia. Na ocasião, Deus apresentará os detalhes do apocalipse.
No dia 21, os fotógrafos credenciados terão direito a ocupar pontos estratégicos em maremotos, terremotos, quedas de asteroides e no show de 12 horas ininterruptas de Valesca Popozuda e Mulher Melancia, cujas bundas despencarão às 21 horas e 12 minutos do dia 21/12, ponto máximo da desgraceira toda.
Para fazer o credenciamento, os jornalistas devem acessar o site da Pauta Celestial Comunicação – http://www.pautacelestial.ceu – e preencher o formulário, listando, inclusive, os pecados mais graves cometidos nos últimos 5 anos.
Como somos todos filhos do Dono do evento, é importante destacar que jornalistas da TV Globo não terão privilégios na cobertura. É também uma blasfêmia a informação que circulou nas redes sociais de que o fim do mundo só começaria depois da novela das 9 e teria a apresentação de Fausto Silva.
Mais informações sobre o credenciamento:
Pauta Celestial Comunicação
Anjo Gabriel – anjo.gabriel@pautacelestial.ceu
Anjo Rafael – anjo.rafael@pautacelestial.ceu
Anjo Otoniel – anjo.oto@pautacelestial.ceu
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Se o povo da música fosse jornalista
Vanusa – é a repórter que, na hora de fazer a pergunta numa coletiva, mistura política cambial com aumento da violência.
Latino – é o jornalista que adora copiar a matéria dos outros, plagiar, não dar crédito.
Wanessa Camargo – é a moça que só descolou um emprego porque o papai é o dono do jornal.
Gretchen – é a maioria dos jornalistas: precisa rebolar muito para ganhar a vida.
Roberto Justus – é o cara que acha que qualquer um pode ser jornalista.
João Gilberto – é o repórter que pede silêncio geral para fazer uma entrevista, que reclama do ar-condicionado da redação.
Kátia Cega – é a repórter que passa o plantão inteiro dizendo “não está sendo fácil”.
Belchior – é apenas um jornalista latino-americano sem dinheiro no banco.
Gilberto Gil – é o analista econômico que fala um monte de coisa que ninguém entende.
Restart – são os estagiários da revista Glamour.
Sandy – é a colega que celebrizou a frase “é possível ter prazer trabalhando como jornalista”.
Nelson Ned – é o salário do jornalista.
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Latino – é o jornalista que adora copiar a matéria dos outros, plagiar, não dar crédito.
Wanessa Camargo – é a moça que só descolou um emprego porque o papai é o dono do jornal.
Gretchen – é a maioria dos jornalistas: precisa rebolar muito para ganhar a vida.
Roberto Justus – é o cara que acha que qualquer um pode ser jornalista.
João Gilberto – é o repórter que pede silêncio geral para fazer uma entrevista, que reclama do ar-condicionado da redação.
Kátia Cega – é a repórter que passa o plantão inteiro dizendo “não está sendo fácil”.
Belchior – é apenas um jornalista latino-americano sem dinheiro no banco.
Gilberto Gil – é o analista econômico que fala um monte de coisa que ninguém entende.
Restart – são os estagiários da revista Glamour.
Sandy – é a colega que celebrizou a frase “é possível ter prazer trabalhando como jornalista”.
Nelson Ned – é o salário do jornalista.
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
40 neuras clássicas do jornalista
1. Será que vai dar tempo de fechar a matéria?
2. Será que eu não me esqueci de fazer nenhuma pergunta?
3. Será que eu consigo um emprego quando me formar?
4. Será que o meu texto ficou bom?
5. Será que alguém me ouve às 5 da manhã na rádio?
6. Será que eu tô muito gorda no vídeo?
7. E o meu cabelo? Será que tá bonito?
8. Será que eu anotei certo o horário da coletiva?
9. Será que a porra do gravador gravou tudo direitinho?
10. Será que eu estou na lista dos demitidos?
11. Será que eu peço aumento?
12. Será que o meu namorado realmente lê as minhas matérias ou só diz que lê?
13. Será que o TCC vai ser foda?
14. Será que é isso mesmo que eu quero pra minha vida?
15. Será que o William Bonner também tem suas neuras?
16. Será que a minha mulher realmente dorme durante o meu pescoção?
17. Será que pega mal ligar pra casa da fonte no domingo de manhã?
18. Será que eu escrevi certo o sobrenome do entrevistado?
19. Será que a coletiva vai bombar?
20. Será que sai pelo menos uma notinha?
21. Será que eu sou um bosta só porque nunca ganhei um prêmio?
22. Será só imaginação? Será que nada vai acontecer?
23. Será que eu deveria bancar o intelectual?
24. Será que o problema é a editoria que é chata?
25. Será que eu cobro pela milésima vez o assessor?
26. Será que eu ainda me acostumo com este ritmo maluco?
27. Será que se eu divulgar as minhas matérias no Facebook vão me achar um marqueteiro exibido do caralho?
28. Será que eu tô pedindo muita grana por este frila?
29. Será que eu tô pedindo pouca grana por este frila?
30. Será que eu já tinha desligado o celular quando mandei o entrevistado à merda?
31. Será que tem muito será neste post?
32. Será que alguém vai perceber que eu já usei essa declaração numa matéria antiga?
33. Será que eu levo o meu notebook para a praia no domingo?
34. Será que eu vou desmaiar de fraqueza se ficar o dia inteiro sem almoçar?
35. Será que eu estudo jornalismo mesmo com a queda do diploma?
36. Será que a informação que eu peguei no Wikipedia é confiável?
37. Será que se eu aceitar o jabá vão me achar um vendido?
38. Porra, será que eu salvei o texto?
39. Será que os outros repórteres ouviram algo que eu não ouvi?
40. Será que eu sou um pouquinho neurótico?
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2. Será que eu não me esqueci de fazer nenhuma pergunta?
3. Será que eu consigo um emprego quando me formar?
4. Será que o meu texto ficou bom?
5. Será que alguém me ouve às 5 da manhã na rádio?
6. Será que eu tô muito gorda no vídeo?
7. E o meu cabelo? Será que tá bonito?
8. Será que eu anotei certo o horário da coletiva?
9. Será que a porra do gravador gravou tudo direitinho?
10. Será que eu estou na lista dos demitidos?
11. Será que eu peço aumento?
12. Será que o meu namorado realmente lê as minhas matérias ou só diz que lê?
13. Será que o TCC vai ser foda?
14. Será que é isso mesmo que eu quero pra minha vida?
15. Será que o William Bonner também tem suas neuras?
16. Será que a minha mulher realmente dorme durante o meu pescoção?
17. Será que pega mal ligar pra casa da fonte no domingo de manhã?
18. Será que eu escrevi certo o sobrenome do entrevistado?
19. Será que a coletiva vai bombar?
20. Será que sai pelo menos uma notinha?
21. Será que eu sou um bosta só porque nunca ganhei um prêmio?
22. Será só imaginação? Será que nada vai acontecer?
23. Será que eu deveria bancar o intelectual?
24. Será que o problema é a editoria que é chata?
25. Será que eu cobro pela milésima vez o assessor?
26. Será que eu ainda me acostumo com este ritmo maluco?
27. Será que se eu divulgar as minhas matérias no Facebook vão me achar um marqueteiro exibido do caralho?
28. Será que eu tô pedindo muita grana por este frila?
29. Será que eu tô pedindo pouca grana por este frila?
30. Será que eu já tinha desligado o celular quando mandei o entrevistado à merda?
31. Será que tem muito será neste post?
32. Será que alguém vai perceber que eu já usei essa declaração numa matéria antiga?
33. Será que eu levo o meu notebook para a praia no domingo?
34. Será que eu vou desmaiar de fraqueza se ficar o dia inteiro sem almoçar?
35. Será que eu estudo jornalismo mesmo com a queda do diploma?
36. Será que a informação que eu peguei no Wikipedia é confiável?
37. Será que se eu aceitar o jabá vão me achar um vendido?
38. Porra, será que eu salvei o texto?
39. Será que os outros repórteres ouviram algo que eu não ouvi?
40. Será que eu sou um pouquinho neurótico?
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terça-feira, 27 de novembro de 2012
10 tabus da imprensa
1. O jornalista esportivo revelar seu time de coração.
2. Cobrir uma tragédia com lágrimas nos olhos.
3. Escrever palavrão numa matéria.
4. A imprensa denunciar a própria imprensa.
5. Ir além das pautas caretas.
6. Transar com a fonte.
7. Noticiar suicídios.
8. Inovar, fugir das velhas técnicas de linguagem.
9. A heterossexualidade nos cadernos de Cultura.
10. Fazer greve.
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2. Cobrir uma tragédia com lágrimas nos olhos.
3. Escrever palavrão numa matéria.
4. A imprensa denunciar a própria imprensa.
5. Ir além das pautas caretas.
6. Transar com a fonte.
7. Noticiar suicídios.
8. Inovar, fugir das velhas técnicas de linguagem.
9. A heterossexualidade nos cadernos de Cultura.
10. Fazer greve.
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Breves histórias sobre a impaciência
– Porra, este plantão não acaba nunca?
– Como assim? O plantão começou agora.
– Pois é, mas tá muito demorado.
– Neste primeiro semestre, vamos estudar a Escola de Frankfurt.
– Mas, professor, a gente não vai fazer reportagem na rua?
– Muçarela se escreve com cê cedilha ou com dois esses?
– Sei lá, procura no dicionário.
– Ah, não tenho paciência com dicionário.
– Então escreve provolone que é a mesma coisa.
– É com muita tristeza que anuncio a morte de Oscar Niemeyer.
(dez minutos depois)
– Corrigindo a minha informação anterior, um pouco apressada: Oscar Niemeyer não morreu mais.
– Se essa coletiva não acabar em 5 minutos, eu juro que ataco as empadinhas.
Já comprou o livro do Duda Rangel? Conheça a loja aqui, curta, compartilhe. Frete grátis para todo o Brasil.
– Como assim? O plantão começou agora.
– Pois é, mas tá muito demorado.
– Neste primeiro semestre, vamos estudar a Escola de Frankfurt.
– Mas, professor, a gente não vai fazer reportagem na rua?
– Muçarela se escreve com cê cedilha ou com dois esses?
– Sei lá, procura no dicionário.
– Ah, não tenho paciência com dicionário.
– Então escreve provolone que é a mesma coisa.
– É com muita tristeza que anuncio a morte de Oscar Niemeyer.
(dez minutos depois)
– Corrigindo a minha informação anterior, um pouco apressada: Oscar Niemeyer não morreu mais.
– Se essa coletiva não acabar em 5 minutos, eu juro que ataco as empadinhas.
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012
25 tons de jornalismo (o manual sadô-masô da imprensa)
Mordaça – para o jornalista ficar quietinho.
Venda nos olhos – para o jornalista ficar ceguinho.
Chicote – só fez quatro matérias hoje? Tá muito lerdo! (som de chicotada no lombo)
Dominação – faça o que eu estou mandando ou você perde o seu emprego.
Submissão – sim, senhor, é para escrever mal de quem?
Sadismo – você está na escala de plantão do carnaval. (gargalhadas)
Sadismo 2 – você vai ler este release cheio de erros, sim, e escrever uma nota bem bonita.
Sadismo 3 – quero que você vá cobrir o show do Restart.
Sadismo top – leia Veja. Indispensável.
Tortura psicológica – tá sabendo que o jornal vai fechar no mês que vem?
Humilhação – esse aqui é o seu contracheque, amor? Você não me contou que ganhava só isso.
Algemas – ah, a maldita falta de liberdade.
Dogplay – se você for um repórter obediente e for à minha coletiva, vai ganhar um presentinho.
Escravidão – mas, chefe, eu não folgo há três semanas.
Podolatria – o seu lead está no pé e não no abre da matéria. Dá para inverter isso?
Castigo – o texto não tá bom. Reescreva essa porra, por favor.
Fetiche – ter uma credencial (de couro) no pescoço.
Fetiche 2 – ter tempo livre.
Fetiche 3 – ter um emprego.
Jornalismo anal – No começo dói um pouco, mas depois a gente acostuma. Até gosta, sabe?
Máquinas medievais de tortura – a máquina de escrever que prendia a tecla, enroscava a fita.
Máquinas modernas de tortura – o computador de bosta que sempre dá pau quando não pode dar pau.
Masoquismo – pai, eu quero estudar jornalismo.
Masoquismo 2 – pai, eu vou me casar com um(a) jornalista.
Masoquismo 3 – Cobrir o show do Restart? Hoje à noite? Claro. Eu adoro Restart.
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Venda nos olhos – para o jornalista ficar ceguinho.
Chicote – só fez quatro matérias hoje? Tá muito lerdo! (som de chicotada no lombo)
Dominação – faça o que eu estou mandando ou você perde o seu emprego.
Submissão – sim, senhor, é para escrever mal de quem?
Sadismo – você está na escala de plantão do carnaval. (gargalhadas)
Sadismo 2 – você vai ler este release cheio de erros, sim, e escrever uma nota bem bonita.
Sadismo 3 – quero que você vá cobrir o show do Restart.
Sadismo top – leia Veja. Indispensável.
Tortura psicológica – tá sabendo que o jornal vai fechar no mês que vem?
Humilhação – esse aqui é o seu contracheque, amor? Você não me contou que ganhava só isso.
Algemas – ah, a maldita falta de liberdade.
Dogplay – se você for um repórter obediente e for à minha coletiva, vai ganhar um presentinho.
Escravidão – mas, chefe, eu não folgo há três semanas.
Podolatria – o seu lead está no pé e não no abre da matéria. Dá para inverter isso?
Castigo – o texto não tá bom. Reescreva essa porra, por favor.
Fetiche – ter uma credencial (de couro) no pescoço.
Fetiche 2 – ter tempo livre.
Fetiche 3 – ter um emprego.
Jornalismo anal – No começo dói um pouco, mas depois a gente acostuma. Até gosta, sabe?
Máquinas medievais de tortura – a máquina de escrever que prendia a tecla, enroscava a fita.
Máquinas modernas de tortura – o computador de bosta que sempre dá pau quando não pode dar pau.
Masoquismo – pai, eu quero estudar jornalismo.
Masoquismo 2 – pai, eu vou me casar com um(a) jornalista.
Masoquismo 3 – Cobrir o show do Restart? Hoje à noite? Claro. Eu adoro Restart.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Os 12 trabalhos de Hércules, o assessor
1º Trabalho – Atendeu a quatro contas de diferentes segmentos ao mesmo tempo, com a missão de não perder a sanidade mental.
2º Trabalho – Ficou horas e mais horas ao telefone fazendo follow-up com pauteiros que detestam assessores que fazem follow-up.
3º Trabalho – Acordou de madrugada ao longo de meses para fazer clipping de jornais e revistas. Lutou contra um sono desgraçado.
4º Trabalho – Suportou reuniões de briefing com os clientes mais chatos da agência.
5º Trabalho – Levou anos para emplacar um entrevistado que não tinha porra nenhuma de interessante para contar no programa do Jô.
6º Trabalho – Enfrentou um almoço com jornalistas arrogantes, para estreitar relacionamento.
7º Trabalho – Venceu a revolta de seu chefe ao justificar a presença de apenas dois jornalistas numa coletiva importante.
8º Trabalho – Convocou uma reunião de urgência com a imprensa para um cliente explicar um escândalo de corrupção sem explicação.
9º Trabalho – Precisou convencer um cliente da agência, um executivo folgado, a não exigir que o repórter o deixasse ler a matéria antes da publicação.
10º Trabalho – Teve de comprovar o sucesso de uma campanha de imprensa por meio de um banal relatório de centimetragem.
11º Trabalho – Suportou o ataque selvagem de jornalistas ávidos por jabás ao desfilar pela redação com uma sacola cheia de presentinhos.
12º Trabalho – Travou uma luta épica com um repórter que queria as respostas para 30 perguntas enviadas por e-mail em 15 minutos. Vá se foder, bradou. Pensa que assessor é herói da mitologia?
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2º Trabalho – Ficou horas e mais horas ao telefone fazendo follow-up com pauteiros que detestam assessores que fazem follow-up.
3º Trabalho – Acordou de madrugada ao longo de meses para fazer clipping de jornais e revistas. Lutou contra um sono desgraçado.
4º Trabalho – Suportou reuniões de briefing com os clientes mais chatos da agência.
5º Trabalho – Levou anos para emplacar um entrevistado que não tinha porra nenhuma de interessante para contar no programa do Jô.
6º Trabalho – Enfrentou um almoço com jornalistas arrogantes, para estreitar relacionamento.
7º Trabalho – Venceu a revolta de seu chefe ao justificar a presença de apenas dois jornalistas numa coletiva importante.
8º Trabalho – Convocou uma reunião de urgência com a imprensa para um cliente explicar um escândalo de corrupção sem explicação.
9º Trabalho – Precisou convencer um cliente da agência, um executivo folgado, a não exigir que o repórter o deixasse ler a matéria antes da publicação.
10º Trabalho – Teve de comprovar o sucesso de uma campanha de imprensa por meio de um banal relatório de centimetragem.
11º Trabalho – Suportou o ataque selvagem de jornalistas ávidos por jabás ao desfilar pela redação com uma sacola cheia de presentinhos.
12º Trabalho – Travou uma luta épica com um repórter que queria as respostas para 30 perguntas enviadas por e-mail em 15 minutos. Vá se foder, bradou. Pensa que assessor é herói da mitologia?
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Erro de concordância
Um erro bem comum na imprensa é o de concordância.
O editor não concorda em dar mais espaço para a matéria. Nem menos. Problema do repórter. Se vira, meu amigo. O motorista do carro do jornal não concorda em ir mais rápido para a pauta, afinal a cidade está cheia de radar de velocidade e quem é que vai pagar a multa depois, hein? O entrevistado não concorda com a pergunta. O entrevistado não concorda com os números apresentados pelo repórter. O entrevistado não concorda com mais isso e aquilo. O entrevistado não concorda com porra nenhuma! Fotógrafos não concordam com restrições à sua liberdade de trabalho e, mais, não concordam com restrições orçamentárias que afetam os almocinhos para a imprensa. O jornal impresso não concorda com o bullying que vem sofrendo nos últimos tempos. O deadline não concorda com o fato de vez ou outra eu ter meus bloqueios criativos. Jornalistas geralmente não concordam com a linha editorial dos jornais em que trabalham, mas quem é o mais forte aqui na história? Os namorados e as namoradas de outras profissões nunca concordam com os nossos plantões de domingo. O meu pobre estômago, tadinho, não concorda com minhas refeições regulares a cada seis ou sete horas, mas o que eu posso fazer? O texto bem-apurado, bem-escrito, aprofundado não concorda com o esquecimento a que foi condenado. Ninguém mais o procura, telefona, manda um e-mail. Jornalistas têm a mania de não concordar com nada, principalmente com os demais seres humanos deste planeta que ousam ter opiniões discordantes das suas.
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O editor não concorda em dar mais espaço para a matéria. Nem menos. Problema do repórter. Se vira, meu amigo. O motorista do carro do jornal não concorda em ir mais rápido para a pauta, afinal a cidade está cheia de radar de velocidade e quem é que vai pagar a multa depois, hein? O entrevistado não concorda com a pergunta. O entrevistado não concorda com os números apresentados pelo repórter. O entrevistado não concorda com mais isso e aquilo. O entrevistado não concorda com porra nenhuma! Fotógrafos não concordam com restrições à sua liberdade de trabalho e, mais, não concordam com restrições orçamentárias que afetam os almocinhos para a imprensa. O jornal impresso não concorda com o bullying que vem sofrendo nos últimos tempos. O deadline não concorda com o fato de vez ou outra eu ter meus bloqueios criativos. Jornalistas geralmente não concordam com a linha editorial dos jornais em que trabalham, mas quem é o mais forte aqui na história? Os namorados e as namoradas de outras profissões nunca concordam com os nossos plantões de domingo. O meu pobre estômago, tadinho, não concorda com minhas refeições regulares a cada seis ou sete horas, mas o que eu posso fazer? O texto bem-apurado, bem-escrito, aprofundado não concorda com o esquecimento a que foi condenado. Ninguém mais o procura, telefona, manda um e-mail. Jornalistas têm a mania de não concordar com nada, principalmente com os demais seres humanos deste planeta que ousam ter opiniões discordantes das suas.
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Frases inesquecíveis do cinema para jornalistas
My name is Bonner, William Bonner – 007.
I see poor people – O Sexto Sentido.
Corra, Forrest, corra – Forrest Gump, o Contador de Histórias (a cinco minutos do fechamento).
Write it again, Sam (Reescreva esta porra, Sam) – Casablanca.
Bota na conta do foca – Tropa de Jornalistas de Elite.
Mim repórter de redação, você assessor de imprensa – Tarzan.
Que pauta! – O Bem-dotado Repórter de Itu.
Hasta la vista, baby – O Exterminador de Empregos 2.
Eles podem tirar nossa vida social, mas nunca poderão tirar nossa boca-livre – Coração de Repórter Valente.
Editor, we have a problem – Redação Apollo 13.
Notinha é o caralho, meu nome é matéria especial – Vaidade de Deus.
Buono plantone, principessa – A Vida de Jornalista é Bela?
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I see poor people – O Sexto Sentido.
Corra, Forrest, corra – Forrest Gump, o Contador de Histórias (a cinco minutos do fechamento).
Write it again, Sam (Reescreva esta porra, Sam) – Casablanca.
Bota na conta do foca – Tropa de Jornalistas de Elite.
Mim repórter de redação, você assessor de imprensa – Tarzan.
Que pauta! – O Bem-dotado Repórter de Itu.
Hasta la vista, baby – O Exterminador de Empregos 2.
Eles podem tirar nossa vida social, mas nunca poderão tirar nossa boca-livre – Coração de Repórter Valente.
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Notinha é o caralho, meu nome é matéria especial – Vaidade de Deus.
Buono plantone, principessa – A Vida de Jornalista é Bela?
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quarta-feira, 31 de outubro de 2012
A vida de desempregado de Clark Kent
Alô? Opa, é o Clark. Isso, Clark Kent. Tudo em paz, meu querido? Então, eu tô te ligando pra dizer que eu saí do Daily Planet. Isso, eu saí, semana passada, tô aí na batalha e se você precisar de alguma coisa, é só dizer. Pode ser frila, frila fixo, cobertura de férias, licença médica, o que vier nóis pega. Eu tô bem, sim. Dentro do possível, claro. Ninguém que deixa o emprego depois de tantos anos tá beeeem, mas a gente vai levando. Vida de jornalista é isso aí. É, mudou o comando do Daily Planet, isso você tava sabendo então? Os caras já chegaram mexendo em tudo e têm rabo preso com o prefeito, com meio mundo. Então eu falei “quer saber? Vou cair fora desta merda”. E saí. A Lois tá lá ainda. Tá. Até quando eu não sei. Não que antes a gente tivesse muita liberdade, mas a coisa piorou com o novo comando. Liberdade total não existe pra jornalista nenhum. É mais fácil o Lex Luthor ir pra cadeia do que a gente ter 100% de liberdade (risos). Eu acho que fecha, sim. Não demora muito e o Daily Planet acaba ou vira uma versão só digital. E tem jeito? Parece o destino de todo impresso. Aí o dono vem com aquele papinho de estratégia de multiplataforma integrada. A verdade é que o jornal impresso tá condenado. Vamos combinar? Não se renova, não encanta mais o leitor. Eu adoraria fazer uma reportagem especial com o Super-Homem salvando o jornal impresso, mas nem ele vai conseguir salvar. Pois é, a gente tá tudo fodido (risos). Então é isso, querido. Qualquer coisa, é só ligar. Aluguel em Metropolis tá caro demais. Me ajuda aí ou eu acabo virando blogueiro (risos). Mais um jornalista blogueiro no mundo. Aí danou-se de vez (risos). Então, é isso. Obrigado, viu? Um beijo para a patroa. Tchau, querido, tchau.
Clark desliga o telefone, se esparrama no sofá, liga a TV, dá uma coçada básica no saco e começa a assistir a um programa vespertino de culinária. Curte o ócio. Até alguma mocinha indefesa clamar por socorro.
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Clark desliga o telefone, se esparrama no sofá, liga a TV, dá uma coçada básica no saco e começa a assistir a um programa vespertino de culinária. Curte o ócio. Até alguma mocinha indefesa clamar por socorro.
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Compre o livro do Duda Rangel pela internet
São dois canais para você comprar “A vida de jornalista como ela é – o melhor do blog de Duda Rangel” pela internet, com entrega dentro do Brasil. A venda já começou. Por enquanto, apenas pelo blog, de forma direta e simples. Nos próximos dias, será aberta também a venda por uma loja virtual na página do blog Desilusões perdidas no Facebook.
Nos dois casos, o valor é o mesmo (R$ 22,90), com frete grátis para todo o Brasil.
O que vai mudar entre um canal de venda e outro são as formas de pagamento.
Para comprar pelo próprio blog desde já:
Nesta opção, as únicas formas de pagamento são o depósito ou a transferência bancária. Deposite ou transfira o valor de R$ 22,90 por livro para a seguinte conta: N/Couto Comunicação Ltda. – Banco Itaú (341), Agência: 3094, Conta corrente: 04272-2 – CNPJ: 05.264.054/0001-88.
Mande o comprovante de depósito ou transferência para o e-mail livrododuda@gmail.com. Na mensagem, coloque também o nome e o endereço completo (não se esqueça do CEP) do comprador, para a entrega do livro. Se você quiser, peça a dedicatória e diga a quem ela é dirigida.
Assim que o pagamento for confirmado, o livro será encaminhado pelos Correios ao endereço pedido pelo comprador. É só aguardar.
Para comprar pela loja no Facebook (EM BREVE):
A loja virtual estará dentro da página do blog no Facebook aqui. O sistema de pagamento será o do PagSeguro, uma empresa do grupo UOL, que garante segurança na transação. É preciso fazer um cadastro bastante simples no PagSeguro para efetuar a compra.
A diferença são as formas de pagamento. Pela loja, você poderá utilizar cartões de crédito, débito em conta corrente e boleto (para pagamento em agência ou via internet banking).
O valor é o mesmo (R$ 22,90), com frete grátis para todo o Brasil. E você também poderá receber o livro com uma dedicatória.
Se você prefere utilizar cartão de crédito para a sua compra, aguarde a liberação da loja nos próximos dias!
Obrigado a todos!
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O que vai mudar entre um canal de venda e outro são as formas de pagamento.
Para comprar pelo próprio blog desde já:
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Mande o comprovante de depósito ou transferência para o e-mail livrododuda@gmail.com. Na mensagem, coloque também o nome e o endereço completo (não se esqueça do CEP) do comprador, para a entrega do livro. Se você quiser, peça a dedicatória e diga a quem ela é dirigida.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Sobre realidade e ficção
Duda Rangel existe?
Claro que eu existo! Existo dentro de cada jornalista angustiado, de cada jornalista excitado.
Ficção não é mentira, assim como nem todo jornalismo tido como verdadeiro que se pratica por aí é verdade. Desconfie mais do jornalismo do que da ficção.
Como eu gosto da ficção. Quantos personagens de quantos romances são incrivelmente verdadeiros? O mundo real está cheio de Raskolnikoves, Faustos, Portnoys. O jornalismo, então, infestado de Lucianos de Rubempré. E eu já me identifiquei com tanta gente.
Este blog vive gerando identificação nos leitores. Leio comentários do tipo “Duda, parece até que você escreve sobre a minha vida” ou “Duda, você instalou uma câmera escondida aqui na redação?”.
Ficção é um pouco terapia e sai bem mais em conta. O blog tem sido terapêutico para muita gente também, sobretudo os mais jovens. Gente que passa a reexaminar sentimentos, a não ter vergonha de admitir fragilidades, a olhar as coisas de outra forma.
A ficção existe pra fazer a gente compreender melhor a realidade. Pelo menos, é nisso que eu sempre acreditei.
Viu como eu, Duda, existo também?
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Claro que eu existo! Existo dentro de cada jornalista angustiado, de cada jornalista excitado.
Ficção não é mentira, assim como nem todo jornalismo tido como verdadeiro que se pratica por aí é verdade. Desconfie mais do jornalismo do que da ficção.
Como eu gosto da ficção. Quantos personagens de quantos romances são incrivelmente verdadeiros? O mundo real está cheio de Raskolnikoves, Faustos, Portnoys. O jornalismo, então, infestado de Lucianos de Rubempré. E eu já me identifiquei com tanta gente.
Este blog vive gerando identificação nos leitores. Leio comentários do tipo “Duda, parece até que você escreve sobre a minha vida” ou “Duda, você instalou uma câmera escondida aqui na redação?”.
Ficção é um pouco terapia e sai bem mais em conta. O blog tem sido terapêutico para muita gente também, sobretudo os mais jovens. Gente que passa a reexaminar sentimentos, a não ter vergonha de admitir fragilidades, a olhar as coisas de outra forma.
A ficção existe pra fazer a gente compreender melhor a realidade. Pelo menos, é nisso que eu sempre acreditei.
Viu como eu, Duda, existo também?
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012
O que os famosões estão falando do livro do Duda
Lembrando: o livro “A vida de jornalista como ela é” será lançado no próximo sábado, dia 27, em São Paulo.
“Desde a biografia de Fiuk, o mercado editorial brasileiro carecia de uma obra-prima.”
(Antonio Candido, crítico literário)
“Depois de ler Madame Bovary e Primo Basílio, vou devorar os textos do Duda. Adoro livro de corno.”
(Tufão)
“Deixaram esse vagabundo publicar um livro? Cadê as autoridades?”
(Datena)
“Li uma crítica na embalagem do Toddynho dizendo que este livro é ótimo.”
(Daniela Albuquerque)
“Meu centenário podia passar sem esta homenagem do Duda. Mas tudo bem, deixa o cara, vai.”
(@anjopornografico100, em mensagem psicotuitada)
“Um livro para espiar à vontade.”
(Pedro Bial)
Mais informações sobre o livro e o lançamento aqui.
“Desde a biografia de Fiuk, o mercado editorial brasileiro carecia de uma obra-prima.”
(Antonio Candido, crítico literário)
“Depois de ler Madame Bovary e Primo Basílio, vou devorar os textos do Duda. Adoro livro de corno.”
(Tufão)
“Deixaram esse vagabundo publicar um livro? Cadê as autoridades?”
(Datena)
“Li uma crítica na embalagem do Toddynho dizendo que este livro é ótimo.”
(Daniela Albuquerque)
“Meu centenário podia passar sem esta homenagem do Duda. Mas tudo bem, deixa o cara, vai.”
(@anjopornografico100, em mensagem psicotuitada)
“Um livro para espiar à vontade.”
(Pedro Bial)
Mais informações sobre o livro e o lançamento aqui.
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Quem quer o livro do Duda Rangel?
O que: lançamento do livro “A vida de jornalista como ela é – o melhor do blog de Duda Rangel” em São Paulo.
Quem: por Duda Rangel, jornalista e blogueiro.
Quando: no dia 27 de outubro (sábado), das 18h30 às 22 horas.
Onde: Bar Barão da Itararé.
Rua Peixoto Gomide, 155, na Bela Vista, em São Paulo.
Estacionamento conveniado na Rua Frei Caneca, 720 (R$ 10,00).
Acesso fácil pelo Metrô: estações Trianon/Masp e Paulista.
Acesse o site do bar aqui.
Como: o livro será vendido no dia do lançamento por R$ 22,90, em cartões de crédito, débito e dinheiro. Não serão aceitos cheques.
Importante: após o lançamento, o livro será vendido apenas pela internet. As vendas começam na segunda-feira (29 de outubro) pelo mesmo valor (R$ 22,90), já incluindo o frete para todo o Brasil. Em breve, mais informações.
Por quê: oras, porque eu quero; porque eu vou poder guardar o melhor e o pior do blog do Duda num livro de 200 páginas, tudo organizadinho em capítulos temáticos; porque vai ser legal dar uma força para o Duda, afinal, o cara podia estar roubando, matando, mas está só pedindo para o povo comprar o livro dele; porque tá um preço bom (a biografia do Fiuk é bem mais tosca e custa 35 paus); porque jornalista, além de namorar jornalista, também gosta de comprar livro de jornalista; porque a mesa onde eu trabalho tá meio bamba e este livro vai dar um jeito; porque o livro não vai estar na lista dos mais vendidos da Veja e isso é ótimo; porque eu gosto de sentir cheiro de livro novo (dá o maior barato); porque eu vou poder rir nas minhas noites insones.
Quem: por Duda Rangel, jornalista e blogueiro.
Quando: no dia 27 de outubro (sábado), das 18h30 às 22 horas.
Onde: Bar Barão da Itararé.
Rua Peixoto Gomide, 155, na Bela Vista, em São Paulo.
Estacionamento conveniado na Rua Frei Caneca, 720 (R$ 10,00).
Acesso fácil pelo Metrô: estações Trianon/Masp e Paulista.
Acesse o site do bar aqui.
Como: o livro será vendido no dia do lançamento por R$ 22,90, em cartões de crédito, débito e dinheiro. Não serão aceitos cheques.
Importante: após o lançamento, o livro será vendido apenas pela internet. As vendas começam na segunda-feira (29 de outubro) pelo mesmo valor (R$ 22,90), já incluindo o frete para todo o Brasil. Em breve, mais informações.
Por quê: oras, porque eu quero; porque eu vou poder guardar o melhor e o pior do blog do Duda num livro de 200 páginas, tudo organizadinho em capítulos temáticos; porque vai ser legal dar uma força para o Duda, afinal, o cara podia estar roubando, matando, mas está só pedindo para o povo comprar o livro dele; porque tá um preço bom (a biografia do Fiuk é bem mais tosca e custa 35 paus); porque jornalista, além de namorar jornalista, também gosta de comprar livro de jornalista; porque a mesa onde eu trabalho tá meio bamba e este livro vai dar um jeito; porque o livro não vai estar na lista dos mais vendidos da Veja e isso é ótimo; porque eu gosto de sentir cheiro de livro novo (dá o maior barato); porque eu vou poder rir nas minhas noites insones.
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quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Avenida Brasil (versão para jornalistas) – último capítulo
Saiba o destino dos principais personagens da novela:
Nina resolve conciliar as carreiras de cozinheira e jornalista, ambas sem diploma, claro. Depois de passar a novela toda ouvindo atrás das portas, ela se especializa em matérias de denúncia e chega a ganhar o Prêmio Zé Bob de Jornalismo Investigativo.
Cansado de ser explorado por Diógenes, o assessor de imprensa Darkson decide montar sua própria agência de comunicação, tendo como principais clientes o Bar do Silas, Monalisa Coiffeur e o Crepão da Noêmia. Fica famoso ao criar o follow-up com megafone.
Carminha, a editora malvada, confessa que matou Max. De tanto fazê-lo trabalhar, cinco, seis pautas por dia. Todo dia. Acaba louca e é encaminhada a um hospício só com jornalistas. Reclama da superlotação do lugar.
Suelen, a repórter-piriguete, segue dando para as fontes em troca de informações exclusivas e vira uma colunista famosa em Brasília. Sua frustração foi nunca ter descolado uma puta matéria com Roni, que sempre preferiu dar o furo para Leandro, repórter da concorrência.
Ao encontrar uma caixa de Toddynho no lixo, Picolé, um dos estagiários de mãe Lucinda, percebe que nasceu mesmo para ser jornalista. Arruma um estágio digno, abandona Lucinda e bota a velha no pau, pela bolsa-auxílio que ela nunca pagou.
Proibido de frequentar as coletivas de imprensa, porque ninguém aguentava mais ouvir tanta pergunta idiota, Adauto descola um emprego na agência de Darkson. Mas ao escrever “rilis para a inprença” em vez de “release para a imprensa” é demitido.
Para não mofar em casa, Tufão, o repórter que sempre sabe das notícias por último, aceita um emprego de crítico literário no jornal de Santiago – o Albieri Daily. É clonado pelo patrão e passa a trabalhar por dois com salário de um. Mas nem desconfia da trapaça.
Ao descobrir que Patrícia Poeta está deixando a bancada do JN para ter um programa matutino só seu, Zezé candidata-se à vaga e é a escolhida. Suspira ao sentar-se ao lado do bonitão do Bonner e, após dizer “boa noite”, tem sua imagem congelada. FIM DA NOVELA.
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Nina resolve conciliar as carreiras de cozinheira e jornalista, ambas sem diploma, claro. Depois de passar a novela toda ouvindo atrás das portas, ela se especializa em matérias de denúncia e chega a ganhar o Prêmio Zé Bob de Jornalismo Investigativo.
Cansado de ser explorado por Diógenes, o assessor de imprensa Darkson decide montar sua própria agência de comunicação, tendo como principais clientes o Bar do Silas, Monalisa Coiffeur e o Crepão da Noêmia. Fica famoso ao criar o follow-up com megafone.
Carminha, a editora malvada, confessa que matou Max. De tanto fazê-lo trabalhar, cinco, seis pautas por dia. Todo dia. Acaba louca e é encaminhada a um hospício só com jornalistas. Reclama da superlotação do lugar.
Suelen, a repórter-piriguete, segue dando para as fontes em troca de informações exclusivas e vira uma colunista famosa em Brasília. Sua frustração foi nunca ter descolado uma puta matéria com Roni, que sempre preferiu dar o furo para Leandro, repórter da concorrência.
Ao encontrar uma caixa de Toddynho no lixo, Picolé, um dos estagiários de mãe Lucinda, percebe que nasceu mesmo para ser jornalista. Arruma um estágio digno, abandona Lucinda e bota a velha no pau, pela bolsa-auxílio que ela nunca pagou.
Proibido de frequentar as coletivas de imprensa, porque ninguém aguentava mais ouvir tanta pergunta idiota, Adauto descola um emprego na agência de Darkson. Mas ao escrever “rilis para a inprença” em vez de “release para a imprensa” é demitido.
Para não mofar em casa, Tufão, o repórter que sempre sabe das notícias por último, aceita um emprego de crítico literário no jornal de Santiago – o Albieri Daily. É clonado pelo patrão e passa a trabalhar por dois com salário de um. Mas nem desconfia da trapaça.
Ao descobrir que Patrícia Poeta está deixando a bancada do JN para ter um programa matutino só seu, Zezé candidata-se à vaga e é a escolhida. Suspira ao sentar-se ao lado do bonitão do Bonner e, após dizer “boa noite”, tem sua imagem congelada. FIM DA NOVELA.
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terça-feira, 16 de outubro de 2012
Pequeno ensaio sobre as brochadas do jornalista
Todo jornalista já brochou. E não adianta dizer que isso nunca aconteceu com você, porque aconteceu, sim.
Uma brochada clássica é quando a matéria cai pouco antes do fechamento. Todas aquelas preliminares – apuração benfeita, cuidados com a língua (portuguesa), o outro lado –, mas a pauta já era. Porque o anúncio é sempre mais importante. Aí bate aquela sensação de fracasso, de ser um jornalista pela metade.
Para piorar, o editor coloca a mão no seu ombro e diz: “Tudo bem, acontece; na próxima vez, a pauta rola numa boa”. Piedade é algo ainda mais brochante para o brocha.
Existem muitas outras formas de um jornalista brochar. Chegar a uma boca-livre achando que só vai encontrar canapé de salmão com damasco e dar de cara com enroladinho de salsicha é muito deprê, não? E matéria institucional? Como se excitar ao acompanhar a sensacional visita do cônsul da Eslováquia à redação de seu jornal?
Tem também o jornalista que sonha fazer parte de uma grande cobertura internacional e então são divulgados os nomes de quem vai viajar e ele tem certeza que está na lista e o nome dele não está na lista. Todas aquelas aulas extras de inglês serviram pra quê?
E ver um erro feio de português ou de informação que você cometeu impresso no jornal? Quer impotência maior que essa? Querer corrigir o que não se pode mais corrigir. Só o tempo para curar.
Agora, o maior atentado contra o tesão de um jornalista é, sem dúvida, receber o contracheque no fim do mês. Brochada-mor, a brochada das brochadas! E não existe remedinho azul que dê jeito. É muito foda, ou melhor, não é foda. Sei lá o que é. Nessas horas o melhor é beber alguma coisa bem forte. E relaxar.
Mas o jornalismo também tem um lado excitante.
Releia: 20 formas de um jornalista sentir um orgasmo
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Uma brochada clássica é quando a matéria cai pouco antes do fechamento. Todas aquelas preliminares – apuração benfeita, cuidados com a língua (portuguesa), o outro lado –, mas a pauta já era. Porque o anúncio é sempre mais importante. Aí bate aquela sensação de fracasso, de ser um jornalista pela metade.
Para piorar, o editor coloca a mão no seu ombro e diz: “Tudo bem, acontece; na próxima vez, a pauta rola numa boa”. Piedade é algo ainda mais brochante para o brocha.
Existem muitas outras formas de um jornalista brochar. Chegar a uma boca-livre achando que só vai encontrar canapé de salmão com damasco e dar de cara com enroladinho de salsicha é muito deprê, não? E matéria institucional? Como se excitar ao acompanhar a sensacional visita do cônsul da Eslováquia à redação de seu jornal?
Tem também o jornalista que sonha fazer parte de uma grande cobertura internacional e então são divulgados os nomes de quem vai viajar e ele tem certeza que está na lista e o nome dele não está na lista. Todas aquelas aulas extras de inglês serviram pra quê?
E ver um erro feio de português ou de informação que você cometeu impresso no jornal? Quer impotência maior que essa? Querer corrigir o que não se pode mais corrigir. Só o tempo para curar.
Agora, o maior atentado contra o tesão de um jornalista é, sem dúvida, receber o contracheque no fim do mês. Brochada-mor, a brochada das brochadas! E não existe remedinho azul que dê jeito. É muito foda, ou melhor, não é foda. Sei lá o que é. Nessas horas o melhor é beber alguma coisa bem forte. E relaxar.
Mas o jornalismo também tem um lado excitante.
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Lançamento do livro do Duda Rangel
Depois que Vera Fischer e Fiuk publicaram seus livros, a coisa virou uma questão de honra para mim. Demorou, eu sei, mas o livro deste blogueiro ficou pronto. Por sorte, antes do fim do mundo.
A vida de jornalista como ela é, uma homenagem ao grande Nelson Rodrigues, é o nome de batismo da versão impressa do blog “Desilusões perdidas”.
E anotem aí: o lançamento será no dia 27 de outubro (um sabadão), a partir das 18h30, no bar Barão da Itararé (Rua Peixoto Gomide, 155, na Bela Vista, em São Paulo).
Será um prazer danado conhecer meus caros leitores pessoalmente. Apareçam! Quem estiver de plantão já pode começar a pensar numa boa desculpa para matar o trabalho, ok? Eu sugiro uma virose brava. Sempre funciona.
A ideia é lançar o livro em outras freguesias. Quando tiver algo fechado, aviso!
Além da venda no dia do lançamento em Sampa, o livro será comercializado apenas pela internet. Em breve, divulgo informações sobre preço, início das vendas e como adquirir seu exemplar.
E posso garantir desde já: este livro tem tudo, tudo mesmo, para jamais figurar na lista dos mais vendidos do New York Times. Taí um ótimo motivo para você comprar o seu!
A vida de jornalista como ela é, uma homenagem ao grande Nelson Rodrigues, é o nome de batismo da versão impressa do blog “Desilusões perdidas”.
E anotem aí: o lançamento será no dia 27 de outubro (um sabadão), a partir das 18h30, no bar Barão da Itararé (Rua Peixoto Gomide, 155, na Bela Vista, em São Paulo).
Será um prazer danado conhecer meus caros leitores pessoalmente. Apareçam! Quem estiver de plantão já pode começar a pensar numa boa desculpa para matar o trabalho, ok? Eu sugiro uma virose brava. Sempre funciona.
A ideia é lançar o livro em outras freguesias. Quando tiver algo fechado, aviso!
Além da venda no dia do lançamento em Sampa, o livro será comercializado apenas pela internet. Em breve, divulgo informações sobre preço, início das vendas e como adquirir seu exemplar.
E posso garantir desde já: este livro tem tudo, tudo mesmo, para jamais figurar na lista dos mais vendidos do New York Times. Taí um ótimo motivo para você comprar o seu!
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terça-feira, 9 de outubro de 2012
Fausto e a alma do bom jornalista
Fausto Matias, jornalista e blogueiro. Sua página, sobre cidadania, ética e um mundo menos injusto, traz informações exclusivas, denúncias, análises sérias. Um blog independente. Sem rabo preso com ninguém.
Cansados da imprensa tradicional deste País? Venham para o blog do Fausto, escreve aos leitores.
A audiência cresce lentamente. Embora tenha um público fiel, Fausto não é um blogueiro famosão. Adoraria alcançar mais gente, influenciar mais mentes.
E ganhar algum dinheiro com o blog.
Fausto tem contas a pagar. E tem uma ex-mulher para sustentar. E ex-mulher é sempre muito cara. E Fausto jamais acabará numa delegacia por causa de uma pensão, porque essa não é a conduta de um cidadão de bem.
No meio de um turbilhão financeiro, Fausto recebe um telefonema do senhor Mefistófeles Alcântara, dono de um portal. Ele elogia Fausto, sua credibilidade. Faz uma proposta: abrigar o blog em seu portal. Mais visibilidade e, principalmente, um salário.
– O meu diferencial é ser independente, senhor Mefistófeles.
– Mas quem disse que você perderá sua independência? Será tudo como antes. Teremos anunciantes em sua página, mas só anunciantes do bem, que não farão interferência no seu trabalho. E você ganhará dinheiro. Não há mal em ganhar dinheiro.
Fausto, lembrando-se da pensão da ex-mulher, aceita a proposta.
A audiência cresce cinco vezes, 20 vezes, 50 vezes. O pensamento de Fausto ganha relevância. Ele recebe dois prêmios e, o melhor, não perde sua liberdade. Troca o carro velho por um zero, menos poluente. Um carro do bem. Financia uma casinha.
Fausto é muito grato ao novo patrão.
Mas o senhor Mefistófeles só parece bonzinho. É danado e tinhoso. Começa, então, a cobrar a conta. Exige que Fausto publique uma notícia favorável a um amigo, acusado de promover trabalho escravo em empresas de seu grupo, no Pará.
– Me desculpe, senhor Mefistófeles, mas esse sujeito é picareta. Como falar bem dele?
– Mas é esse picareta que paga suas contas. Ou você acreditou nessa história de só anunciantes do bem? Velho e ainda ingênuo?
– E a minha liberdade?
– Não tá satisfeito com o salário e a fama? A vida é feita de trocas, meu caro.
Fausto se recusa a escrever a matéria positiva. Perde o emprego, perde o status, perde até o direito sobre o nome do blog que criou. Perde seu carro do bem.
Mas Fausto não perde o principal: a sua alma.
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Cansados da imprensa tradicional deste País? Venham para o blog do Fausto, escreve aos leitores.
A audiência cresce lentamente. Embora tenha um público fiel, Fausto não é um blogueiro famosão. Adoraria alcançar mais gente, influenciar mais mentes.
E ganhar algum dinheiro com o blog.
Fausto tem contas a pagar. E tem uma ex-mulher para sustentar. E ex-mulher é sempre muito cara. E Fausto jamais acabará numa delegacia por causa de uma pensão, porque essa não é a conduta de um cidadão de bem.
No meio de um turbilhão financeiro, Fausto recebe um telefonema do senhor Mefistófeles Alcântara, dono de um portal. Ele elogia Fausto, sua credibilidade. Faz uma proposta: abrigar o blog em seu portal. Mais visibilidade e, principalmente, um salário.
– O meu diferencial é ser independente, senhor Mefistófeles.
– Mas quem disse que você perderá sua independência? Será tudo como antes. Teremos anunciantes em sua página, mas só anunciantes do bem, que não farão interferência no seu trabalho. E você ganhará dinheiro. Não há mal em ganhar dinheiro.
Fausto, lembrando-se da pensão da ex-mulher, aceita a proposta.
A audiência cresce cinco vezes, 20 vezes, 50 vezes. O pensamento de Fausto ganha relevância. Ele recebe dois prêmios e, o melhor, não perde sua liberdade. Troca o carro velho por um zero, menos poluente. Um carro do bem. Financia uma casinha.
Fausto é muito grato ao novo patrão.
Mas o senhor Mefistófeles só parece bonzinho. É danado e tinhoso. Começa, então, a cobrar a conta. Exige que Fausto publique uma notícia favorável a um amigo, acusado de promover trabalho escravo em empresas de seu grupo, no Pará.
– Me desculpe, senhor Mefistófeles, mas esse sujeito é picareta. Como falar bem dele?
– Mas é esse picareta que paga suas contas. Ou você acreditou nessa história de só anunciantes do bem? Velho e ainda ingênuo?
– E a minha liberdade?
– Não tá satisfeito com o salário e a fama? A vida é feita de trocas, meu caro.
Fausto se recusa a escrever a matéria positiva. Perde o emprego, perde o status, perde até o direito sobre o nome do blog que criou. Perde seu carro do bem.
Mas Fausto não perde o principal: a sua alma.
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Casar ou comprar uma bicicleta?
Rádio ou TV? TV ou impresso? Impresso ou Internet? Redação ou assessoria? Esportes ou Política? Cultura ou Economia? Jornal diário ou revista mensal? Hard news ou qualidade de vida? Salário de fazer chorar ou salário de fazer rir para não chorar? Vida de repórter na rua ou vida na redação editando o texto alheio? Dizer que o cliente não pode atender a imprensa porque está em reunião ou porque está viajando? Entrevista por e-mail ou por telefone? Por telefone ou pessoalmente? Bloquinho ou gravador? Publicar ou não publicar? Ser especialista ou cobrir de tudo? Jogar na Mega-Sena toda semana ou só quando for prêmio acumulado? Mandar o chefe de reportagem que suspendeu a folga do fim de semana para a puta que pariu ou simplesmente à merda? Pedir aumento logo de cara ou contar antes que recebeu uma proposta da concorrência para tentar se valorizar? Começar do zero numa nova editoria ou seguir quietinho na sua? Fátima ou Poeta? Ficar sem dormir por causa do TCC ou passar a noite em claro por causa do TCC? Monografia ou livro-reportagem? Uma pós na Espanha ou mudar o corte de cabelo? Começar um curso de inglês pela 23ª vez ou desencanar de vez? Reativar o blog ou não reativar o blog? Até que a morte nos separe do Jornalismo ou até que um concurso público nos separe? Plantão no Natal ou no ano-novo? Viver cheio de dúvida ou ligar o botão do foda-se?
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012
10 coisas para o jornalista fazer antes do fim do mundo (21 de dezembro tá quase aí)
1. Dar um calote geral nas contas. Declarar moratória ao banco, ao próprio pai, ao amigo engenheiro rico e esnobe.
2. Promover festinhas diárias para celebrar o apocalipse. Afinal, se o mundo acabar em dezembro, não vai rolar plantão de fim de ano.
3. Fazer uma megamatéria de denúncia contra o maior anunciante do jornal. Sem temer as consequências.
4. Sentar na cadeira do diretor de redação, botar os pés sobre a mesa e soltar um “Querido, vai se foder. Pode ser?”.
5. Ir a todas as bocas-livres possíveis (e impossíveis).
6. Rir, rir muito, rolar no chão de tanta alegria quando perceber que os números do Ibope do seu programa não param de cair.
7. Dar um abraço sincero em um repórter de redação, se você for um assessor de imprensa. E vice-versa. Ok, não precisa ser sincero, pode ser um abraço falso mesmo.
8. Numa entrada ao vivo na TV, largar o microfone, fazer caretas para a câmera, levantar o dedo médio e dançar o Gangnam Style.
9. Se você ainda não tem, tirar rapidinho uma carteira da Fenaj. Vai que São Pedro resolve te barrar na porta do Paraíso.
10. Invadir o estúdio do Jornal Nacional, roubar o lugar do Bonner e dizer “Boa noite”.
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2. Promover festinhas diárias para celebrar o apocalipse. Afinal, se o mundo acabar em dezembro, não vai rolar plantão de fim de ano.
3. Fazer uma megamatéria de denúncia contra o maior anunciante do jornal. Sem temer as consequências.
4. Sentar na cadeira do diretor de redação, botar os pés sobre a mesa e soltar um “Querido, vai se foder. Pode ser?”.
5. Ir a todas as bocas-livres possíveis (e impossíveis).
6. Rir, rir muito, rolar no chão de tanta alegria quando perceber que os números do Ibope do seu programa não param de cair.
7. Dar um abraço sincero em um repórter de redação, se você for um assessor de imprensa. E vice-versa. Ok, não precisa ser sincero, pode ser um abraço falso mesmo.
8. Numa entrada ao vivo na TV, largar o microfone, fazer caretas para a câmera, levantar o dedo médio e dançar o Gangnam Style.
9. Se você ainda não tem, tirar rapidinho uma carteira da Fenaj. Vai que São Pedro resolve te barrar na porta do Paraíso.
10. Invadir o estúdio do Jornal Nacional, roubar o lugar do Bonner e dizer “Boa noite”.
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Adesivos para carros de jornalista (se ele conseguir ter um carro, claro)
Eu acredito em imprensa livre (e em duendes).
Rastreado por um chefe de reportagem chato pra cacete.
Como estou escrevendo? Bem? Muito bem?
Não sou o dono do mundo, mas tenho a carteira da Fenaj.
Meu outro carro é o de reportagem.
Redação: unidade móvel.
É velho e, pior, não tá pago.
Orgulho de ser caótico.
Velocidade controlada pelo deadline.
Não me inveje, sou jornalista.
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Rastreado por um chefe de reportagem chato pra cacete.
Como estou escrevendo? Bem? Muito bem?
Não sou o dono do mundo, mas tenho a carteira da Fenaj.
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É velho e, pior, não tá pago.
Orgulho de ser caótico.
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terça-feira, 25 de setembro de 2012
20 desabafos e mimimis clássicos de jornalista
1. Essa redação bem que poderia ter um ar-condicionado. Calor do inferno.
2. Que motorista lerdo (pensando). Amigo, não dá para ir mais rápido, não? Tô atrasado.
3. Eu não ganho para trabalhar tanto assim, tá me entendendo? (a um amigo no bar)
4. Doutor, qual o problema de eu ser gordo e sedentário? Isso aqui é o Medida Certa, do Fantástico? Não, não é!
5. Porra, meus pais não me entendem! Eles acham que é fácil arrumar emprego.
6. Esse computador tá mais lento que o motorista da pauta de hoje. Boa era a época da máquina de escrever!
7. Comidinha ruim, viu? Esse almoço de coletiva já foi melhor.
8. Galera, dá pra fazer silêncio aí, por gentileza, que eu tô falando com um entrevistado importante aqui no telefone?
9. Mas vocês não fazem silêncio mesmo! Não dá pra calar a boca um instante?
10. Como não vai me deixar entrar? E a liberdade de ir e vir da imprensa? Você pode chamar o dono da festa, por favor?
11. Pauteiro grosso. Desligou na minha cara. Ninguém respeita assessor nesse país.
12. Estúdio, tô sem retorno. De novo. Assim fica difícil. E essa garoa, gente? Ai, minha escova.
13. Meu, eu fiz mais da metade da matéria e meu nome só saiu no rodapé, como colaboradora. Sacanagem (a uma amiga no bar).
14. O filho da puta nunca pode me atender, porque tá sempre em reunião. Vai gostar de reunião assim no inferno.
15. Ninguém curte o meu texto (sentado na janela do 23º andar).
16. Deus, onde Tu tava quando eu decidi fazer jornalismo? Hein? Tu não é o Onipresente?
17. Prosecco vagabundo, viu? Isso aqui já foi melhor.
18. Você casou com uma jornalista só para eu ficar lendo e corrigindo os seus textos acadêmicos! Confessa! Cadê o amor? O carinho? Cadê aquela coisa da troca?
19. Puta que pariu!
20. Eu já trabalhei no réveillon do ano passado. Plantão de novo este ano, não. Posso ter o direito de pular ondinha?
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2. Que motorista lerdo (pensando). Amigo, não dá para ir mais rápido, não? Tô atrasado.
3. Eu não ganho para trabalhar tanto assim, tá me entendendo? (a um amigo no bar)
4. Doutor, qual o problema de eu ser gordo e sedentário? Isso aqui é o Medida Certa, do Fantástico? Não, não é!
5. Porra, meus pais não me entendem! Eles acham que é fácil arrumar emprego.
6. Esse computador tá mais lento que o motorista da pauta de hoje. Boa era a época da máquina de escrever!
7. Comidinha ruim, viu? Esse almoço de coletiva já foi melhor.
8. Galera, dá pra fazer silêncio aí, por gentileza, que eu tô falando com um entrevistado importante aqui no telefone?
9. Mas vocês não fazem silêncio mesmo! Não dá pra calar a boca um instante?
10. Como não vai me deixar entrar? E a liberdade de ir e vir da imprensa? Você pode chamar o dono da festa, por favor?
11. Pauteiro grosso. Desligou na minha cara. Ninguém respeita assessor nesse país.
12. Estúdio, tô sem retorno. De novo. Assim fica difícil. E essa garoa, gente? Ai, minha escova.
13. Meu, eu fiz mais da metade da matéria e meu nome só saiu no rodapé, como colaboradora. Sacanagem (a uma amiga no bar).
14. O filho da puta nunca pode me atender, porque tá sempre em reunião. Vai gostar de reunião assim no inferno.
15. Ninguém curte o meu texto (sentado na janela do 23º andar).
16. Deus, onde Tu tava quando eu decidi fazer jornalismo? Hein? Tu não é o Onipresente?
17. Prosecco vagabundo, viu? Isso aqui já foi melhor.
18. Você casou com uma jornalista só para eu ficar lendo e corrigindo os seus textos acadêmicos! Confessa! Cadê o amor? O carinho? Cadê aquela coisa da troca?
19. Puta que pariu!
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Hits de Avenida Brasil (versão para jornalistas)
Odeio quando a pauta cai
(versão de Assim você mata o papai)
Ai, ai! Ai, ai, ai, ai! Odeio quando a pauta cai
Ai, ai! Ai, ai! Texto fechado e tudo mais
Ai, ai! Ai, ai, ai, ai! Odeio quando a pauta cai
Ai, ai! Ai, ai! Anúncio bom é o carai.
Salário safado
(versão de Cachorro perigoso)
Salário magrinho, safado, vergonhoso e pronto pra causar horror
Louco pra acabar logo.
Aniversário da minha mulher
(versão de Amiga da minha mulher)
Aniversário da minha mulher
Pois é, pois é
E eu ralando num plantão sem fim
Enfim, enfim.
Sem razão
(versão de Minha razão)
Eu me apaixonei tão de repente
Mas era um foca inocente
Nem conhecia o pescoção.
Quando o jornalismo pega a gente
É como um vício, uma aguardente
Você esquece a razão.
Vem fechar com tudo
(versão de Vem dançar com tudo)
Oi oi oi
Vem fechar comigo
Atenção no ritmo
Não vai poder bobear.
Todos apressados
Até o fim da noite
Calhau é pra evitar.
Mexe e reescreve
Tira a viúva
Lead tá errado
Corta um bocado.
Eu quero fri, eu quero la
(versão de Eu quero tchu, eu quero tcha)
Eu quero fri, eu quero la
Eu quero fri-la-la, fri-fri-la
Fri-la-la, fri-fri-la.
Leia também: Se o povo de Avenida Brasil fosse jornalista
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(versão de Assim você mata o papai)
Ai, ai! Ai, ai, ai, ai! Odeio quando a pauta cai
Ai, ai! Ai, ai! Texto fechado e tudo mais
Ai, ai! Ai, ai, ai, ai! Odeio quando a pauta cai
Ai, ai! Ai, ai! Anúncio bom é o carai.
Salário safado
(versão de Cachorro perigoso)
Salário magrinho, safado, vergonhoso e pronto pra causar horror
Louco pra acabar logo.
Aniversário da minha mulher
(versão de Amiga da minha mulher)
Aniversário da minha mulher
Pois é, pois é
E eu ralando num plantão sem fim
Enfim, enfim.
Sem razão
(versão de Minha razão)
Eu me apaixonei tão de repente
Mas era um foca inocente
Nem conhecia o pescoção.
Quando o jornalismo pega a gente
É como um vício, uma aguardente
Você esquece a razão.
Vem fechar com tudo
(versão de Vem dançar com tudo)
Oi oi oi
Vem fechar comigo
Atenção no ritmo
Não vai poder bobear.
Todos apressados
Até o fim da noite
Calhau é pra evitar.
Mexe e reescreve
Tira a viúva
Lead tá errado
Corta um bocado.
Eu quero fri, eu quero la
(versão de Eu quero tchu, eu quero tcha)
Eu quero fri, eu quero la
Eu quero fri-la-la, fri-fri-la
Fri-la-la, fri-fri-la.
Leia também: Se o povo de Avenida Brasil fosse jornalista
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terça-feira, 18 de setembro de 2012
Frio na barriga
Jornalista sente um friozinho na barriga.
Quando começa a faculdade cheio de incerteza.
Quando sonha com o TCC.
Quando cai todo cru no mercado de trabalho.
Quando vai para a primeira pauta da vida.
Quando faz uma entrada ao vivo na TV.
Quando se aventura pelo jornalismo diário.
Quando escuta o chefe berrar “voa pro incêndio na favela agora”.
Quando o motorista doidão do jornal anda a 120 por hora para chegar à favela.
Quando vê o deadline estourando. E o bloqueio não ir embora.
Quando entra com uma microcâmera escondida (não me pergunte onde) no gabinete do vereador corrupto.
Quando chega a sua vez de fazer a pergunta na coletiva lotada.
Quando fica de frente com o seu ídolo da música para uma entrevista.
Quando precisa usar o inglês meio enferrujado.
Quando o namorado(a) vai emitir uma opinião sobre a sua grande matéria.
Quando resolve malocar uma empadinha do brunch no bolso. Ou melhor, várias empadinhas.
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Quando começa a faculdade cheio de incerteza.
Quando sonha com o TCC.
Quando cai todo cru no mercado de trabalho.
Quando vai para a primeira pauta da vida.
Quando faz uma entrada ao vivo na TV.
Quando se aventura pelo jornalismo diário.
Quando escuta o chefe berrar “voa pro incêndio na favela agora”.
Quando o motorista doidão do jornal anda a 120 por hora para chegar à favela.
Quando vê o deadline estourando. E o bloqueio não ir embora.
Quando entra com uma microcâmera escondida (não me pergunte onde) no gabinete do vereador corrupto.
Quando chega a sua vez de fazer a pergunta na coletiva lotada.
Quando fica de frente com o seu ídolo da música para uma entrevista.
Quando precisa usar o inglês meio enferrujado.
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012
25 tipos de jornalista chato
1. O que chega atrasado à coletiva e fica cutucando os colegas para saber tudo o que já rolou.
2. O que vive pedindo telefone de fontes para a galera.
3. O que acha que sabe tudo.
4. O que conta vantagem só porque deu um furinho de merda.
5. O que adora dar palpite no texto alheio.
6. O que tem piti quando dão palpite no seu texto.
7. O que gosta de lamentar que a pauta dos outros é sempre melhor.
8. O que faz a mesma piadinha sem graça todo pescoção.
9. O que exige silêncio geral na redação quando precisa fazer uma entrevista por telefone.
10. O que corrige os erros de Português dos colegas até no café.
11. O que sacaneia quem vai ficar de plantão.
12. O que nunca vai ao bar porque a patroa não deixa.
13. O que vai ao bar, mas nunca paga a cerveja.
14. O que envia 20 perguntas por e-mail para o assessor e pede as respostas para ontem.
15. O que cobra o assessor para responder logo as 20 perguntas.
16. O que fica implorando voto para si próprio no concurso dos melhores jornalistas do ano.
17. O que monopoliza o microfone na coletiva de imprensa.
18. O que adora exibir seus conhecimentos futebolísticos, como a escalação do Bangu no Carioca de 1966.
19. O que fica cheio de misteriozinho, acreditando que todos querem roubar suas ideias maravilhosas de pauta.
20. O que conta os detalhes quando lhe perguntam apenas se sua pauta foi boa ou não.
21. O que fica insistindo com o entrevistado até conseguir a resposta que deseja.
22. O que teima em perguntar “é verdade que vocês não gostam de tocar Ana Júlia?” para os caras da banda Los Hermanos.
23. O que liga para o celular da fonte num domingo de manhã.
24. O que quer ser mais importante que a notícia.
25. O que vai ao motel e fica falando de jornalismo. E assistindo a Globo News.
Já comprou o livro do Duda Rangel? Conheça a loja aqui, curta, compartilhe. Frete grátis para todo o Brasil.
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2. O que vive pedindo telefone de fontes para a galera.
3. O que acha que sabe tudo.
4. O que conta vantagem só porque deu um furinho de merda.
5. O que adora dar palpite no texto alheio.
6. O que tem piti quando dão palpite no seu texto.
7. O que gosta de lamentar que a pauta dos outros é sempre melhor.
8. O que faz a mesma piadinha sem graça todo pescoção.
9. O que exige silêncio geral na redação quando precisa fazer uma entrevista por telefone.
10. O que corrige os erros de Português dos colegas até no café.
11. O que sacaneia quem vai ficar de plantão.
12. O que nunca vai ao bar porque a patroa não deixa.
13. O que vai ao bar, mas nunca paga a cerveja.
14. O que envia 20 perguntas por e-mail para o assessor e pede as respostas para ontem.
15. O que cobra o assessor para responder logo as 20 perguntas.
16. O que fica implorando voto para si próprio no concurso dos melhores jornalistas do ano.
17. O que monopoliza o microfone na coletiva de imprensa.
18. O que adora exibir seus conhecimentos futebolísticos, como a escalação do Bangu no Carioca de 1966.
19. O que fica cheio de misteriozinho, acreditando que todos querem roubar suas ideias maravilhosas de pauta.
20. O que conta os detalhes quando lhe perguntam apenas se sua pauta foi boa ou não.
21. O que fica insistindo com o entrevistado até conseguir a resposta que deseja.
22. O que teima em perguntar “é verdade que vocês não gostam de tocar Ana Júlia?” para os caras da banda Los Hermanos.
23. O que liga para o celular da fonte num domingo de manhã.
24. O que quer ser mais importante que a notícia.
25. O que vai ao motel e fica falando de jornalismo. E assistindo a Globo News.
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terça-feira, 11 de setembro de 2012
Os jornalistas segundo Tim Burton
Victor é um foca desajeitado e Emily é a repórter que vive dizendo que está morta de tanto trabalhar. Victor conhece Emily, “a repórter cadáver”, e passa a viver no mundo dela, o mundo dos jornalistas que ralam e ralam e ralam, e não têm vida.
Sweeney Todd, “o editor demoníaco da redação Fleet”, é um sujeito vingativo e que mostra grande habilidade com a tecla delete, fazendo picadinho dos textos dos repórteres.
Beetlejuice, de “Os Assessores de Imprensa Fantasmas se Divertem”, é o jornalista que conseguiu uma vaguinha no gabinete do deputado, bom salário, mas sequer aparece para trabalhar.
Ed Bloom, de “Língua Grande e suas Histórias Maravilhosas”, é o repórter contador de causos, no melhor estilo pescador. Ed aumenta, mas não inventa. Ou melhor, inventa pra cacete.
O repórter sem cabeça, de “A Lenda do Repórter Sem Cabeça”, teve a ousadia de criticar o candidato do dono do jornal, aquele que escreve artigos na página 2. Foi, claro, decapitado.
O Pauteiro Maluco, um dos personagens mais cativantes de “Alice no País dos Frilas”, é o cara que fica distribuindo as pautas e pedindo as matérias para ontem. Doidão de tudo.
Edward Mãos de Tesoura, conhecido como o repórter que vive cortando o texto para caber no espaço, é a essência do jornalista: esquisito e só se ferra. Mas impossível não amá-lo.
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Ed Bloom, de “Língua Grande e suas Histórias Maravilhosas”, é o repórter contador de causos, no melhor estilo pescador. Ed aumenta, mas não inventa. Ou melhor, inventa pra cacete.
O repórter sem cabeça, de “A Lenda do Repórter Sem Cabeça”, teve a ousadia de criticar o candidato do dono do jornal, aquele que escreve artigos na página 2. Foi, claro, decapitado.
O Pauteiro Maluco, um dos personagens mais cativantes de “Alice no País dos Frilas”, é o cara que fica distribuindo as pautas e pedindo as matérias para ontem. Doidão de tudo.
Edward Mãos de Tesoura, conhecido como o repórter que vive cortando o texto para caber no espaço, é a essência do jornalista: esquisito e só se ferra. Mas impossível não amá-lo.
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