Jornalismo é uma profissão de riscos.
Alguns bons, como o risco de se apaixonar por contar histórias.
E para contar histórias a gente vai chegando pertinho delas. Meio sem pedir licença.
Não se faz bom jornalismo de um helicóptero.
Santiago Andrade foi morto na rua, no meio de um protesto, no meio de uma história.
Ah, sim, há também os riscos ruins da profissão, como o risco de morrer tentando contar uma história.
Porque, por mais que pareça improvável, há o risco de um babaca acender um rojão no meio da história.
E o jornalista, acostumado a dar o sangue, derrama seu sangue.
E os outros jornalistas, que seguimos vivos, ficamos confusos com tantos riscos para calcular, o que vale a pena correr, o que não vale, logo nós, que nunca fomos bons em cálculos. Apenas em contar histórias.
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Santiago e os riscos da vida de jornalista
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3 comentários:
- Cris disse...
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Ficamos confusos mesmo. Tristes :(
Ontem fiz um poeminha para Santiago, lembrei de você, Duda Rangel:
http://kikacastro.com.br/2014/02/11/a-noticia-mais-triste-do-dia-10-2-2014/ - 11 de fevereiro de 2014 às 11:41
- Amabile disse...
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Belo texto!!
Vivemos das histórias dos outros... mas às vezes tem um babaca no meio da história... :(
O problema é q se não corrermos o risco ficaremos o resto da vida pensando "eu poderia ter feito... minha matéria ia ficar perfeita!".
Uns pulam de paraquedas, outros escalam montanhas, nós sentimos a adrenalina na rua! - 12 de fevereiro de 2014 às 19:40
- Duda Rangel disse...
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Cris, muito bom!
Amabile, essas dúvidas sempre perseguem os jornalistas.
Abraços. - 15 de fevereiro de 2014 às 11:19
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