Ser jornalista é vida sem meio-termo. É ter diploma de bipolaridade. Ou não ter diploma. É amor e é dor. Entusiasmo e apatia no mesmo dia. É querer salvar o mundo sabendo que essa merda não tem mais jeito, não. É ter muitas ideias para o futuro e não ter a menor ideia do futuro. É bater e é apanhar. É ser seguramente inseguro. É ter ora uma vontade louca de viajar o planeta ora de ficar quietinho no seu canto. É ir do Inferno ao Céu numa única pauta. É odiar Matemática, mas encher a matéria de números. É querer fazer tanta coisa e ter uma preguiça danada. É ser livre sem ser livre. É se achar mesmo quando se está perdido. É ter porra nenhuma para celebrar e, ainda assim, ir ao bar. Um brinde à porra nenhuma! É fazer graça da desgraça. É dormir cheio de aflição e acordar cheio de excitação. Ser jornalista é ser tudo isso e não ser. Eis a confusão.
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segunda-feira, 7 de abril de 2014
6 comentários:
- Fábio Alves disse...
- 
É viver uma antítese. Ou não. 
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8 de abril de 2014 às 12:14
  
- Duda Rangel disse...
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É isso mesmo, Fábio. Ou não. 
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18 de abril de 2014 às 13:57
  
- Amabile disse...
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Perfeito! 
- 
12 de maio de 2014 às 18:05
  
- Duda Rangel disse...
- 
Obrigado, Amabile! 
- 
18 de maio de 2014 às 23:29
  
- Denise M. disse...
- 
kkkkk...é muita emoção mesmo! Adorei, parabéns! 
- 
7 de julho de 2014 às 18:46
  
- Duda Rangel disse...
- 
Valeu, Denise. 
- 
9 de julho de 2014 às 22:27
  
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