quarta-feira, 19 de junho de 2013
Dias malucos para se ter opinião
Jornalista é um cara que sente obrigação de ter opinião sobre tudo. Sobre esquemas táticos de futebol, sobre os rumos da economia global, sobre nanotecnologia (muitas vezes até sem saber muito bem o que é essa tal nanotecnologia).
Numa mesa de bar, um jornalista sem opinião é vexame na certa. Sujeito vulnerável. É como estar nu em praça pública contra a sua vontade.
A juventude que toma as ruas por mudanças no Brasil deixou velhos formadores de opinião da imprensa brasileira com as calças arriadas na praça. Talvez eles não contassem com todo esse movimento ou estão mesmo meio enferrujados para falar de revolução.
Velhos formadores da opinião pública tentando entender a opinião própria do público.
Até o Jabor, uma espécie de ser iluminado e dono de verdades supremas, detonou e, depois, amansou. Pediu desculpas. Reavaliou sua posição.
Um fato é que todos nós, jornalistas ou não, estamos vivendo dias malucos para se ter opinião. Tem gente com opinião demais, gente desesperada para formar logo uma opiniãozinha sequer, gente com opinião radical, light, opinião nem tanto lá nem tanto cá, ou até em busca da “mais bacana das opiniões”.
Ter opinião é ótimo. Só é preciso entender que ter opinião não é se posicionar apenas por obrigação de se posicionar. Ou para não dar vexame no bar e nas redes sociais. Ter opinião é refletir. É conhecer os valores que preza, o mundo que deseja construir.
Sei lá, essa é minha opinião. Ou não.
Já comprou o livro do Duda Rangel? Conheça a loja aqui, curta, compartilhe. Frete grátis para todo o Brasil.
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Numa mesa de bar, um jornalista sem opinião é vexame na certa. Sujeito vulnerável. É como estar nu em praça pública contra a sua vontade.
A juventude que toma as ruas por mudanças no Brasil deixou velhos formadores de opinião da imprensa brasileira com as calças arriadas na praça. Talvez eles não contassem com todo esse movimento ou estão mesmo meio enferrujados para falar de revolução.
Velhos formadores da opinião pública tentando entender a opinião própria do público.
Até o Jabor, uma espécie de ser iluminado e dono de verdades supremas, detonou e, depois, amansou. Pediu desculpas. Reavaliou sua posição.
Um fato é que todos nós, jornalistas ou não, estamos vivendo dias malucos para se ter opinião. Tem gente com opinião demais, gente desesperada para formar logo uma opiniãozinha sequer, gente com opinião radical, light, opinião nem tanto lá nem tanto cá, ou até em busca da “mais bacana das opiniões”.
Ter opinião é ótimo. Só é preciso entender que ter opinião não é se posicionar apenas por obrigação de se posicionar. Ou para não dar vexame no bar e nas redes sociais. Ter opinião é refletir. É conhecer os valores que preza, o mundo que deseja construir.
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8 comentários:
- Mary Jane disse...
-
DEMAIS!!! Amei esse texto!
<3 - 20 de junho de 2013 às 20:53
- Duda Rangel disse...
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Obrigado, Mary Jane. Beijos.
- 21 de junho de 2013 às 10:10
- Bianca Machado disse...
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muito bom mesmo, concordo cntg. tem mt gente querendo ter uma opiniao só pra mostrar que tem
- 21 de junho de 2013 às 16:40
- Duda Rangel disse...
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Valeu pelo comentário, Girl next door.
- 24 de junho de 2013 às 20:37
- Suely Melo disse...
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Perfeito, Duda! E nessa de todo mundo ter opinião sobre tudo aparece cada coisa que dá até vontade de chorar. Você disse tudo, no último parágrafo de seu texto.
- 26 de junho de 2013 às 18:18
- Duda Rangel disse...
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É, Li, opiniar não exige moderação, mas reflexão. Valeu, moça.
- 29 de junho de 2013 às 00:04
- Andréa Mota disse...
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Legal isso. Gostei. Mais que simplesmente ter, acredito que opinar, seja de um ponto de vista ou outro, quando a pessoa para e pensa e diz, é porque ela se importa. E é disso que estamos precisando, de gente incomodada e, sobretudo, preocupada com as outras pessoas.
- 12 de julho de 2013 às 17:39
- Duda Rangel disse...
-
Andréa, precisamos de gente incomodada mesmo. Abraços.
- 14 de julho de 2013 às 19:36
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