Um post dedicado a você, jornalista azarado deste Brasil:
A pilha do gravador sempre acaba no momento mais importante da entrevista.
O computador dá pau bem no dia em que você esquece de salvar o texto.
Sempre que você estiver superatrasado para a pauta, há grandes chances de uma passeata de professores, ecologistas ou anões fechar o trânsito.
No dia em que você escrever a matéria da sua vida, o editor vai esquecer de assinar o seu nome na matéria.
Quando você, enfim, conseguir marcar uma entrevista exclusiva com o Papa, ele morrerá na véspera, vítima de uma overdose de cogumelo do sol.
É bem na loucura do fechamento que a moça do orfanato liga pedindo a sua participação na “campanha do leite”.
Aquela coletiva com almoço no Fasano rola bem no dia em que você só pode tomar sopinha, porque arrancou um dente do siso.
O celular da fonte sempre dá caixa postal quando você precisa falar com ela com urgência.
A máquina de café sempre quebra na noite do seu pescoção.
Frila extra e bom só rola quando você está atolado de trabalho na redação e não pode aceitá-lo.
Se existe 0,0001% de probabilidade de você esquecer o texto num link de TV, você vai esquecer.
No seu fim de semana de folga, chove.
Quando o Pelé morrer, vai morrer, com certeza, no seu plantão.
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segunda-feira, 28 de março de 2011
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